Aumento foi de 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior; 12,8 milhões de brasileiros estão desocupados
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O IBGE divulgou nesta manhã a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O levantamento mostra um aumento de 1,3 ponto percentual da taxa de desemprego no trimestre que se encerrou em abri, com 12,6%, em comparação ao anterior, que fechou em 11,2%. Em comparação ao mesmo período de 2019, com uma taxa de 12,5%, ocorreu uma estabilidade.
12,8 milhões de brasileiros estão desocupados, um aumento de 7,5%, ou 898 mil pessoas a mais, que no trimestre anterior, com 11,9 milhões de pessoas. O número é ligeiramente inferior ao trimestre no mesmo período de 2019, com 13,2 milhões de desocupados.
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A Pnad Contínua aponta uma população ocupada de 89,2 milhões, uma queda de 4,9 milhões, 5,2%, em comparação ao trimestre anterior. Em comparação a igual período de 2019, o recuo foi de 3,1 milhões, ou 3,4%. Essas quedas foram recordes, de acordo com a série histórica.
70,9 milhões de pessoas estão fora da força de trabalho, este é o maior valor já registrado desde o início do levantamento em 2012. A alta em comparação ao trimestre anterior foi de 5,2 milhões, 7,9%.
Essa queda do emprego ocorre no período em que a economia do Brasil está sendo duramente atingida pelo efeitos da pandemia do coronavírus. A economia mundial, como exemplo da norte-americana com um desemprego recorde, também sente os efeitos.
Rendimento
Em comparação ao trimestre anterior, o rendimento real habitual do trabalhador teve uma alta de 2,0%, passando para R$ 2.425. Já em relação ao igual período do último ano, a alta ficou em 2,5%.
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Já o rendimento real habitual teve um recuo de 3,3% em relação ao trimestre anterior, passando de R$ 218,9 bilhões para R$ 211,6 bilhões. Em relação ao mesmo trimestre de 2019, também ocorreu uma queda. Naquele período o valor fechou em R$ 213,3 bilhões.
Os brasileiros pagarão um alto preço pela irresponsabilidade dos governadores e prefeitos.