Os pedidos de recuperação judicial no Brasil saltaram 80% no acumulado do ano até abril e atingiram um pico de seis anos no mês. É o que revela o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian.
Ao todo, foram 685 pedidos nos quatro primeiros meses do ano, ante 382 no mesmo período do ano passado. Aliás, em 2023, o número de pedidos subiu 68,7% em relação a 2022.
Somente em abril deste ano, 184 empresas abriram processos na Justiça, superando os 183 pedidos de março.
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Se comparado a abril de 2023, o cenário fica ainda pior — a alta chega a 97,8%.
O resultado do mês é o terceiro pior desde o início da série histórica levantada pela Serasa Experian. O número só fica atrás de setembro de 2016 (244 pedidos) e de março de 2018 (190 pedidos).
Segundo a Serasa, as empresas de serviços, que têm impacto significativo no Produto Interno Bruto (PIB) do país, foram as que mais entraram com pedido de recuperação judicial neste ano. Na sequência, aparecem comércio, indústria e setor primário.
Além disso, o número de pedidos de falência também subiu para 90 em abril, alta de 69,8% na comparação anual.
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MPEs lideram pedidos
Do número de recuperações judiciais levantado pela Serasa, 114 pedidos foram feitos por micros e pequenas empresas (MPEs) em abril. O valor soma 78% do total registrado no mês.
Além disso, o resultado é o segundo pior da série histórica para a categoria, atrás somente de setembro de 2016, quando foram feitos 176 pedidos.
Mesmo com o início do ciclo de cortes na Selic pelo Banco Central (BC) em agosto, as altas taxas de juros ainda representam preocupações para empreendedores brasileiros, especialmente os do setor de varejo.
Taxas elevadas encarecem o financiamento de compras e, consequentemente, reduzem a demanda.
Relembre pedidos de recuperação judicial
Os pedidos de recuperação judicial de grandes empresas têm se tornado cada vez mais frequentes no noticiário brasileiro.
Em outubro do ano passado, a SouthRock, operadora da Starbucks no Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial. À época, as dívidas da companhia chegavam a R$ 1,8 bilhão.
A rede de supermercados Dia também entrou com o pedido em março deste ano, depois de persistentes resultados negativos. As dívidas da empresa somam cerca de R$ 1,08 bilhão.
Mais recentemente, foi a vez de a Polishop pedir recuperação judicial à Justiça. O valor da ação é de quase R$ 400 milhões.
“atrás sòmente de setembro de 2016”. Quem era mesmo o “presidenta” de ocasião?
Esse é o sinal do iminente colápso da economia. Apertem os cintos e poupem onde for possível, Até meu plano mensal do Sem Parar já cancelei.
Já era previsível, o cara que foi colocado lá para se vingar só poderia dar nisso, aliás, disso ele entende bem.
Aumento da carga tributária, juros altos devido à expectativa de aumento da inflação e do dólar, insegurança jurídica, ambiente hostil para negócios etc. Quem imaginaria que esse pacote de maldades do desgoverno lule causaria quebradeira de empresas?