Em junho de 2024, o preço médio da cesta básica aumentou em 13 capitais brasileiras, em comparação ao mesmo mês de 2023. O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que divulgou os resultados na quinta-feira 4.
De acordo com o Dieese, o aumento no preço médio da cesta básica, na comparação interanual, ocorreu nas capitais São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Brasília, Vitória, Goiânia, Belo Horizonte, Fortaleza, Belém e Salvador. Os cariocas ficaram com a maior elevação (9,9%).
Além das cidades já citadas, a pesquisa ocorreu em Natal, João Pessoa, Recife e Aracaju. Nelas, os resultados foram -5,2%, -1,2%, -6,% e -0,9%, respectivamente.
Aumento no ano
Quando, porém, são comparados os valores de junho aos praticados no início do ano, houve o aumento em todas as capitais — sendo a cearense, Fortaleza, o destaque: elevação de 10,6%. No top 3 desse ranking também estão Rio de Janeiro (10,2%) e João Pessoa (10,1%).
No levantamento, São Paulo tem o custo médio mais elevado (R$ 832,69) — com a maior população urbana da América do Sul, essa abriga quase 12 milhões de habitantes.
Do outro lado do país, Aracaju, capital de Sergipe, aparece com o menor preço médio da cesta básica: R$ 561,96. A população local, porém, é de 600 mil habitantes.
Itens da cesta básica
Para mensurar o preço em sua pesquisa, o Dieese estabelece uma cesta com itens de alimentação considerados de necessidade básica. Desse modo, a lista inclui carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes, pão francês, café em pó, frutas, açúcar, óleo ou banha e manteiga.