O Índice de Preços ao Produtor (IPP) apontou a inflação de 1,94% em julho. O número é menor que o registrado no mesmo período do ano anterior (3,22%), mas é maior em comparação ao valor registrado em junho de 2021 (1,29%). O indicador mede a variação de preços dos produtos na saída das fábricas, e seus dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta sexta-feira, 27.
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O IPP acumula alta de 21,39% entre janeiro e julho de 2021, número acima dos 19,38% registrados em todo o ano anterior. Nos últimos 12 meses, a elevação atingiu 35,08%.
A alta de preços em julho ocorreu em 20 das 24 atividades industriais pesquisadas. O destaque ficou para alimentos (2,09%), refino de petróleo e produtos de álcool (3,26%), indústrias extrativas (3,61%) e metalurgia (3,68%). As quatro atividades que apresentaram deflação foram máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,37%), produtos de fumo (-0,51%), produtos têxteis (-0,49%) e produtos de madeira (-0,18%).
Entre as grandes categorias econômicas da indústria, bens de consumo semi e não duráveis registrou a maior alta no sétimo mês do ano: 2,22%. Os outros três segmentos tiveram as seguintes elevações no preços: 2,14% para bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo), 1,9% para bens intermediários (insumos industrializados usados no setor produtivo) e 0,76% para bens de consumo duráveis (0,76%).