O primeiro-ministro da China, Li Qiang, afirmou nesta terça-feira, 16, que a economia chinesa está aberta para negócios e destacou seu potencial para investimentos estrangeiros.
Segundo o premiê, a população chinesa vem se tornando cada vez mais urbana, além de haver uma previsão de crescimento da classe média do país.
Qiang disse no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que a economia do país se recuperou e subiu. Estima-se que a economia chinesa tenha crescido 5,2%, acima da meta oficial de 5%.
Em razão da lenta recuperação pós-pandemia e da queda no setor imobiliário no país, executivos estrangeiros têm ficado preocupados com as perspectivas de crescimento de longo prazo do país pela primeira vez em 40 anos.
O primeiro-ministro também afirmou que a economia da China está progredindo constantemente e que pode lidar com altos e baixos em seu desempenho.
Além disso, ele afirmou que a tendência geral de crescimento de longo prazo do país não vai mudar, e que a nação asiática vai continuar a fornecer impulso global.
Ele também reafirmou a importância de manter as cadeias de suprimentos globais estáveis e tranquilas.
Em seu discurso em Davos, Qiang enfatizou a crescente divisão entre o Norte e o Sul. Para ele, a divisão é cada vez mais aguda, dificultando a necessária cooperação para o desenvolvimento.
Premiê diz que China vai desempenhar um grande papel no aumento da demanda agregada global
Segundo ele, a China desempenhará um grande papel no aumento da demanda agregada global, por conta da rápida urbanização da população chinesa, de 1,4 bilhão de pessoas.
+ Leia mais sobre Economia em Oeste
Além disso, o premiê também afirmou que a China continua “firmemente comprometida” com a abertura de sua economia e criará “condições favoráveis” para compartilhar suas oportunidades.
“Escolher investir no mercado chinês não é um risco, mas uma oportunidade”, acrescentou.
No passado, as falas de Qiang foram recebidas com ceticismo, dadas as invasões e as proibições de saída por parte do governo chinês às empresas estrangeiras domésticas.
“Tomaremos medidas ativas para atender às preocupações razoáveis da comunidade empresarial global”, afirmou Qiang.
Por fim, ele não mencionou os conflitos na Ucrânia nem em Gaza durante seu discurso.