Considerado a prévia da inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,58% em janeiro. O resultado significa uma desaceleração do indicador, que havia ficado em 0,78% em dezembro do ano passado.
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 teve alta de 10,2% — abaixo dos 10,42% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado do primeiro mês deste ano foi influenciado pelo recuo nos transportes (-0,41%), principalmente pela queda nos preços da gasolina (-1,78%) e das passagens aéreas (-18,21%). Também tiveram variações negativas o etanol (-3,89%) e o gás veicular (-0,26%).
Os outros oito grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE fecharam em alta em janeiro. Alimentação e bebidas subiram 0,97%, com os maiores impactos registrados em cebola (17,09%), frutas (7,1%), café moído (6,5%) e carnes (1,15%).
Por outro lado, houve queda nos preços da batata inglesa (-9,2%), do arroz (-2,99%) e do leite longa vida (-1,7%).
A alimentação fora do domicílio acelerou, na comparação com dezembro (0,08%).
Não sou economista e muito menos espeialista em alguma coisa ou coisa nenhuma, como pensam alguns desmiolados por aqui. Mas eu acho que os combustíveis são a base de tudo, uma inflação neste setor, influencia praticamente em tudo. Na agricultura moderna pelo seu algo grau de mecanização, depende fundamentalmente do preço do óleo diesel, na indústria nos processos industriais para geração de calor, depende fundamentalmente do gás e vai por aí afora. Se formos enumerar isso aqui, ficaria um texto por demais extenso. A produção de alimentos, embora dependa diretamente de combustíveis, existem fatores climáticos que influenciam por demais na inflação de alguns insumos. Enfim, as variáveis são tantas que o dragão inflacionário é de difícil controle, devemos reconhecer.