O Banco Central anunciou nesta sexta-feira, 16, que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 1,1% no segundo trimestre de 2024. O resultado foi calculado com ajuste sazonal, comparando-o com os três primeiros meses do ano.
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O crescimento desacelerou em relação ao primeiro trimestre, quando o índice aumentou 1,5%. Esse é o terceiro trimestre consecutivo de alta do IBC-Br, depois de uma queda de 0,8% no terceiro trimestre de 2023.
Em junho, o IBC-Br teve uma expansão de 1,4% em comparação com maio, quando houve registro de um crescimento de 0,4%. Este também é o terceiro mês consecutivo de crescimento, depois de uma queda de 0,2%, em março.
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Em relação a junho de 2023, o índice subiu 3,2% sem ajuste sazonal. No acumulado dos primeiros seis meses de 2024, o IBC-Br cresceu 2,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos 12 meses até junho, a expansão foi de 1,6%, também sem ajuste sazonal.
Indicadores econômicos do Banco Central e impacto no crescimento
Os resultados do IBC-Br são vistos como uma “prévia do PIB”, embora o cálculo do Banco Central incorpore estimativas para agropecuária, indústria, serviços e impostos, mas não o lado da demanda, como faz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O IBC-Br é uma ferramenta usada pelo BC para definir a taxa básica de juros. Com o crescimento econômico, pode haver mais pressão inflacionária, influenciando a manutenção ou aumento dos juros.
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Atualmente, a Selic, taxa básica de juros da economia, está em 10,5% ao ano, depois de duas manutenções consecutivas. O Banco Central afirmou recentemente que “não hesitará em elevar a taxa de juros”, se necessário.