A prévia da inflação de novembro, mensurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou em com alta de 0,5% sobre outubro. O órgão divulgou os dados nesta quinta-feira, 24, mostrando que o custo de vida deve subir neste mês.
Conforme os dados apresentados pelo IBGE, a alta da prévia da inflação é impulsionada principalmente por alimentos e bebidas. Os preços nesse segmento subiram 0,5% e a influência deles no aumento geral ficou próxima de 22%.
Na segunda posição, aparece o setor de transportes. O aumento se aproximou de 0,5% e o peso na variação do mix chegou a cerca de 20%. Ao todo, a pesquisa é dividida em mais sete segmentos: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação.
Para realizar uma avaliação prévia da inflação, o IBGE faz o levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). A pesquisa que compõe o indicador é feita com os valores cobrados por volta do 15º dia de cada mês.
A cesta de consumo analisada no IPCA-15 segue o padrão de famílias com rendimentos de um a 40 salários-mínimos. De acordo com o IBGE, o levantamento de preços é realizado nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.