Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), admitiu que a instituição está aberta a terceirizar a gestão das reservas cambiais da autoridade monetária. Alguns políticos de esquerda criticaram a fala e chamaram a medida de privatização. O modelo, contudo, se assemelha ao método usado no Reino Unido.
“A gente está aberto a essa terceirização”, disse Campos Neto, em entrevista à BlackRock Brasil. “Gestão externa vamos dizer. Hoje, a grande parte da gestão não é terceirizada, mas a gente está aberto a fazer isso nessa área, principalmente, porque a gente está olhando agora para novas classes de ativos.”
As reservas cambiais do BC são ativos em moeda estrangeira mantidos pela autoridade monetária. “Estamos alguns bilhões de dólares que precisam ser alocados”, explicou Reginaldo Nogueira, ph.D. em economia e diretor sênior do Ibmec.
Melhores resultados para a reservas cambiais do BC
De acordo com Nogueira, o processo de terceirização busca fazer essa alocação de forma mais eficiente. Ele lembra que existem fundos de gestão com mais expertise que a autoridade monetária do Brasil para cumprir essa tarefa.
“A ideia é conseguir o melhor retorno possível para essas reservas que, na verdade, são um patrimônio importante do povo brasileiro”, disse. “A rentabilidade tem de gerar uma boa remuneração. Por isso, faz sentido buscar os melhores agentes para fazer a alocação desses recursos.”
O economista comentou que um modelo semelhante já é aplicado pela autoridade monetária britânica. O banco do Reino Unido tem contratos com gestoras de fundos de investimento que fazem a alocação de suas reservas, de acordo com parâmetros pré-estabelecidos de liquidez e retorno. A importância desses critérios prévios se dá para mitigar os riscos desse processo, umas questões que também têm de ser levadas em consideração na construção de um eventual modelo brasileiro.
Nogueira, porém, deixa claro que é cético quanto ao avanço desse modelo no Brasil. Além das questões políticas, ainda é preciso sanar as dúvidas de como seriam os mecanismos institucionais para garantir a mitigação dos riscos no país, em caso de imperícia ou imprudência do gestor, com a reservais cambiais do BC.
O que faz Campos Neto? Por acaso é estratégico infiltrar os globalistas em todos os conselhos gestores de todos os bancos privados brasileiros. É estratégico entregar o controle da B3. É estratégico privilegiar a criação do governo global como disse Lula, ou alguém acha que as perguntas dessa entrevista foi por acaso, para o completo controle globalista faço a humilde sugestão entregue logo o comando da Casa da Moeda; assim o cerco estará fechado, bancos privados, emissão de moeda e gestão de reserva, perca logo o controle do país.