A produção da indústria nacional apresentou redução de 2,4% em janeiro, em comparação ao desempenho do mês anterior, em dezembro de 2021, que havia registrado expansão de 2,9%. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira, 9.
Esta é a queda mais acentuada para meses de janeiro desde 2018 (-2,6%) e o pior resultado mensal desde março do ano passado (-2,5%).
Em relação a janeiro de 2021, no entanto, o recuo do setor foi mais significativo, de 7,2%. Mas, nos últimos 12 meses, a indústria brasileira acumula alta de 3,1%. Já em 2021, o desempenho foi positivo, de 3,9%, apesar de oito taxas mensais negativas registradas.
O levantamento do IBGE mostra que, com o retrato de janeiro de 2022, a produção industrial nacional se encontra 3,5% abaixo do patamar de antes do início da pandemia, em fevereiro de 2020, e 19,8% abaixo do recorde, registrado em maio de 2011.
A produção industrial teve redução (-2,4%) em jan/22 frente a dez/21. Com isso, a #indústria se encontra 3,5% abaixo do patamar de antes do início da pandemia (fev/20) e 19,8% abaixo do recorde (maio/11).
+ na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do #IBGE: https://t.co/c9VGjAuKKM pic.twitter.com/Q5uXwTJmku
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) March 9, 2022
Veículos automotores impactam desempenho
O recuo na atividade industrial na passagem de dezembro de 2021 para janeiro de 2022 foi acompanhado por 20 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE.
Entre as atividades analisadas, as influências negativas mais relevantes foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,4%) e indústrias extrativas (-5,2%), que haviam acumulado expansão de 18,2% e 6,0%, respectivamente, nos dois últimos meses de 2021.
Assim, com o patamar registrado em janeiro de 2022, a produção de veículos agora se encontra 21,3% abaixo do nível de antes de a pandemia começar.
Ainda na comparação com dezembro, a produção de bens de consumo duráveis (-11,5%) e a de bens de capital (-5,6%) assinalaram as taxas negativas mais acentuadas no mês analisado.
O setor de bens de consumo duráveis perdeu o avanço de 9,6% acumulado nos dois últimos meses de 2021. Já o de bens de capital reverteu a expansão de 5,4% assinalada em dezembro.
Com as desgraças assassino e garçom de puteiro/bostanaro e o larápio Guedes, queriam que estivessem bombando?