O Ranking dos Políticos lançou nesta sexta-feira, 5, um manifesto contra o excesso de carga tributária no Brasil.
O documento foi lançado durante o Fórum da Liberdade de Porto Alegre, tradicional evento organizado anualmente pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE).
“CHEGA de mais impostos!” é o título do manifesto, que mostra como os contribuintes brasileiros são obrigados a trabalhar por 147 dias por ano para pagar suas obrigações tributárias.
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“Até 1994, o financiamento da máquina pública era por meio da inflação. Com o Plano Real, o imposto inflacionário deu lugar aos mais de 90 impostos que temos hoje. Se compararmos a carga tributária do Brasil com a de países semelhantes, somente Cuba e Argentina possuem um peso sobre suas populações maior do que o Brasil”, salienta o documento do Ranking dos Políticos.
Para a entidade, “impostos alimentam não só os serviços públicos e o auxílio à população, mas infelizmente também privilégios de uma casta que está longe de serem os mais pobres”.
Carga tributária elevada sem contrapartida adequada
No manifesto, o Ranking dos Políticos lembrou como nos últimos 12 anos o retorno da carga tributária no Brasil, calculado pelo Índice de Retorno De bem-estar à Sociedade (IRBES) foi o pior entre 30 nações analisadas.
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“Em vez de se tornar investimentos em áreas essenciais, o dinheiro retirado do bolso do trabalhador está sendo desperdiçado. E o governo quer mais”, diz o documento.
Segundo Luan Sperandio, analista político e Diretor de Operações do Ranking dos Políticos, o manifesto é uma resposta ao atual contexto político de busca por aumento de impostos.
“Somente de 2023 para cá, tivemos a tributação de fundos exclusivos, offshores, de jogos de azar, a tentativa de reoneração da folha, de acabar com o Juros Sobre Capital Próprio, a tributação das subvenções de investimentos, agora haverá nova tentativa de recriação da tributação de dividendo”, explica Sperandio.
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Para o diretor do Ranking dos Políticos, “eventuais distorções do sistema tributário a parte, está bem claro que o governo Lula fez a opção de não mexer estruturalmente na carga tributária, então busca o equilíbrio das contas públicas somente pelo aumento de receita, o que pressiona de forma excessiva pelo aumento de tributação“.
Deve-se considerar e muito, os milhares e milhares de aspones que só se locupletam com o dinheiro público. Pelo fim da estabilidade do funcionário público, afinal até lâmpada queimada tem mais clareza.