Quase duas semanas depois de a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) ter aprovado o projeto de lei que permite a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a empresa divulgou seu plano de investimentos de 2024 a 2028.
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Em um comunicado ao mercado, o Conselho de Administração da Sabesp aprovou um plano de investimentos com um valor de R$ 47 bilhões para o período.
Contudo, o valor não considera os efeitos do processo de desestatização da empresa, como a ampliação da área de concessão, a população atendida e as metas de universalização do atendimento. Esses fatores estão em fase de detalhamento pelo Palácio dos Bandeirantes
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O governo de São Paulo terá uma participação de aproximadamente 15% da companhia, depois que o processo de desestatização da Sabesp terminar. “Uma vez que finalizado, fará parte da documentação do processo de venda de ações e ocasionará a revisão dos valores do PPI”, disse a empresa, em comunicado.
Sabesp fala em “subsídio cruzado” e projeções para o investidor em Bolsa de Valores
A empresa possui hoje uma participação estadual de 50,3%, número que deve diminuir para 15 a 30%. Parte da arrecadação do Estado com as ações da empresa irão para o Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento no Estado de São Paulo (FAUSP).
Um dos pontos da privatização é a manutenção da técnica do “subsídio cruzado”. Esse instrumento consiste em cobrar tarifas mais elevadas de determinadas cidades para compensar as operações em outros locais, que fornecem pouca viabilidade financeira.
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O mercado financeiro recebeu a privatização com boas expectativas. O banco Citi, por exemplo, reafirmou as recomendações para a compra de ações da empresa e elevou o preço-alvo do papel para R$ 84. Hoje, 18 de dezembro de 2023, as ações estão cotadas a R$ 72.
O JP Morgan, empresa líder em serviços financeiros no mundo, deu um preço-alvo de R$ 100 por ação, depois da privatização da empresa.
