O presidente Jair Bolsonaro afirmou no domingo 15 que o novo ministro de Minas e Energia tem liberdade plena para avançar com mudanças na Petrobras. Adolfo Sachsida assumiu a pasta na última semana e já levou adiante planos do governo sobre a privatização da empresa.
“O Sachsida e todos os ministros, desde o início, têm carta branca, sem exceção”, afirmou Bolsonaro, em Brasília, em resposta a questionamento sobre a influência do novo ministro sobre a Petrobras.
“Obviamente, qualquer mexida vai conversar comigo. Mas confio 100% no Sachsida e tenho certeza de que ele será um bom ministro. Assim como o Bento (Albuquerque) foi. Mas, por uma questão pessoal, pediu para sair.”
Sachsida assumiu Minas e Energia na última semana, em substituição a Bento Albuquerque. Ex-homem de confiança de Paulo Guedes no Ministério da Economia, o novo ministro tem como missão fazer o trâmite burocrático sobre a privatização da Petrobras avançar.
Na sexta-feira 13, Sachsida entregou a Paulo Guedes dois ofícios referentes às privatizações da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo (PPSA), responsável pelos contratos da União do pré-sal.
No primeiro dia deixei clara nossas prioridades: capitalização Eletrobras, aprimoramento marcos legais, e desestatização PPSA e Petrobras. Com o apoio e importante parceria do TCU e do Congresso Nacional teremos sucesso. Com a graça de Deus vamos em frentehttps://t.co/qw1e67rrHH
— Adolfo Sachsida (@ASachsida) May 15, 2022
A Petrobras é uma empresa estatal de economia mista, que tem o governo federal como principal acionista, mas também tem participações nas mãos de grupos privados.
A mudança em Minas e Energia ocorreu depois de recentes críticas de Jair Bolsonaro à política de preços da Petrobras, estatal ligada à pasta. Há duas semanas, o presidente citou o então ministro Bento Albuquerque e o presidente da petrolífera, José Mauro Ferreira Coelho, ao reclamar de reajuste no preço do diesel para as refinarias.
Leia também: ‘O governo faz uma reforma administrativa silenciosa’, entrevista com Adolfo Sachsida, publicada na edição 112 da Revista Oeste.
A privatização da estatal vai fazer os políticos roerem as unhas até o sangramento. Vai secar a fonte de roubalheira do dinheiro público.
Paulo, o presidente tem razão em querer saber o que será feito, pois toda responsabilidade se der errado é dele. Ou não é? Ele precisa sim conhecer o que está sendo feito. O ministro é um tecnico, mas quando não dar certo quem responde é o presidente.
Então não é carta branca. (c.q.d.)
Só lembrando que o simples fato de privatizar a Petrobras não significará baixa nos preços dos combustíveis, a única desvantagem de termos empresas estatais é que a esquerdalha e a politicalha as usam em benefício próprio, uma empresa como a Petrobrás que dar muito lucro ao governo e consequentemente paga bilhões em impostos, não deveria ser privatizada, mas estatização em 100% para assim ter controle sobre os preços. Mas o político brasileiro não responsabilidade com a coisa pública.
Dá lucros, mas quando gera prejuízo quem paga somos nós, o governo não tem outra fonte de renda se não os tributos.
Essa PPSA nem sabia que existia….. pelo que pude entender é um cabide de empregos criado pela Dilma para fazer aquilo que a ANP foi criada para fazer.
A Petrobras se perdeu ao longo dos anos, e não me parece mais cumprir a função social para o qual foi criada, e mesmo saneada, parece uma empresa voltada exclusivamente para o lucro, e para isso não deve ser estatal.
No geral, parece que essas duas estatais já vão tarde.
SACHSIDA, VOCÊ TEM CARTA BRANCA PARA MEXER, ATÉ DAR UMA SACUDIDA NA PETROBRÁS, MAS….MAS ANTES, VOCÊ TEM QUE FALAR COMIGO O QUE VOCÊ PRETENDE FAZER. ISSO SIM, QUE É CARTA BRANCA.
“Obviamente, qualquer mexida vai conversar comigo”…. Isso é carta branca? Prá mim não é.
Pela ampla, geral, irrrestrita e imediata privatização de TODAS empresas estatais federais, estaduais e municipais.