O executivo Sergio Rial tornou-se réu em um dos casos sobre as Lojas Americanas, rede varejista que no começo do ano admitiu dívida de R$ 43 bilhões e, assim, entrou com pedido de recuperação judicial. A acusação contra ele parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com o site do jornal O Globo, Rial, que permaneceu no cargo de diretor-presidente (CEO) das Lojas Americanadas por apenas dez dias em janeiro, está na mira de investigação por, supostamente, ter infringido a lei que rege o mercado de capitais do país. Entre outras regras, empresas com ações negociadas na bolsa de valores tem de ter uma política padronizada para tomada e divulgação de informações — justamente o que está na mira da CVM.
Os comunicados sobre mudanças em posições executivas, investimentos e aquisições só podem ser divulgados antes ou depois do fechamento de mercado da Bolsa de Valores do Brasil, a B3. Esse tipo de material, a saber, recebe o nome de fatos relevantes. A mesma regra serve para a divulgação de resultados financeiros, que, por lei, ocorre ao fim de cada trimestre.
“A divulgação e a comunicação de ato ou fato relevante devem ser feitas de modo claro e preciso, em linguagem acessível ao público investidor”, afirma trecho da Lei das S.A., conforme destaca O Globo. Rial deixou o cargo de CEO das Lojas Americanas depois da informação de que trabalho interno havia identificado “inconsistências contábeis” de aproximadamente R$ 20 bilhões. O rombo financeiro, contudo, era mais do que o dobro desse valor.
Saída de Sergio Rial das Lojas Americanas
Sergio Rial e o diretor de relações com investidores, André Covre, deixaram as Lojas Americanas em 11 de janeiro. A dupla tinha começado a trabalhar na companhia em 2 de janeiro. O anúncio das saídas ocorreu por meio de fato relevante.
Bilionários como acionistas
Os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira são os principais acionistas das Lojas Americanas. A saber, eles integram as listas de maiores bilionários do Brasil. Homem mais rico do país, Lemann está à frente da fundação que o leva o seu nome e que, entre outras ações, investe em lideranças. Um dos casos de “parceria” foi, por exemplo, a hoje deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP).
A informação no meio empresarial tem as suas regras.
Ninguém é autorizado a divulgar fatos que não obedeçam um critério BEM DEFINIDO.
O primeiro réu comeu mosca.
E o balanço da Ambev alguém sabe se tem rombo ou não? E o da Kraft Heinz tem treta contabil ou não? E a Gafisa decola ou não? E o Hopi Hari essa turminha brincava de roda gigante também por lá? E as manobras e tretas em Brasilia para beneficiar empresas de grande porte de cerveja, (pasmem, com créditos tributários) em detrimento das pequenas microcervejarias? E a Imbra implantes dentários que foi vendida por R$1,00 alguns dias antes de ir para a cucuia? Quem advinha o que tem em comum em todas estas empresas e tretas ….. Dou um dentadura de presente.
No Brasil é assim : – Mostrou roubalheira, vem o chicote com os filigranas.