Alta se dá na comparação com maio. Na comparação anual, entretanto, área ainda patina e tem perda acumulada de 8,3% em 12 meses
O volume de serviços no país cresceu 5% em junho na comparação com maio. A alta veio depois de quatro quedas consecutivas, quando acumulou perda de 19,5%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos demais tipos de comparação, no entanto, o setor apresentou quedas: na comparação com junho de 2019, a redução foi de 12,1%; no acumulado do semestre, de -8,3% e no acumulado de 12 meses, -3,3%. A receita nominal cresceu 2,5% na comparação com maio, mas caiu 12,1% na comparação com junho do ano passado, 7% no acumulado do semestre e 1,1% no acumulado de 12 meses.
De acordo com o IBGE, os efeitos negativos da pandemia sobre o setor começaram a ser sentidos nos últimos 10 dias do mês março e se aprofundaram nos dois meses seguintes, com uma retração de 18,6% no período entre março e maio. Em fevereiro, mesmo antes da pandemia, o setor já havia recuado 1%.
A alta de 5% na passagem de maio para junho foi provocada por crescimentos nos volumes das cinco atividades de serviços pesquisadas pelo IBGE, com destaques para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,9%) e serviços de informação e comunicação (3,3%).