O Starbucks global disse que espera continuar operando no Brasil e que está comprometido com o mercado nacional. O comunicado vem em meio aos rumores de que a rede iria sair do país depois que o SouthRock Capital, que opera a rede no Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial.
A SouthRock também opera marcas como Subway e Eataly no país, e entrou com pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo na terça-feira 31. A SouthRock citou dívidas de R$ 1,8 bilhão.
Leonardo Fernandes dos Santos, o juiz do caso, negou o pedido inicial. A empresa disse que vai recorrer. Em 13 de outubro, a SouthRock perdeu o direito de uso da marca Starbucks no Brasil por causa do atraso no pagamento de licenciamento previsto em seu contrato.
Executiva diz que Starbucks não pode dar detalhes sobre a permanência no Brasil
Marianne Duong, vice-presidente de comunicação global do Starbucks, disse ao jornal Folha de S.Paulo que está ciente da decisão do SouthRock de “reestruturar suas operações comerciais”. A executiva não deu mais detalhes sobre as negociações com o fundo que opera o Starbucks no Brasil.
“Como uma marca com presença em todo o mundo, temos conversas ativas e contínuas com nosso operador licenciado como parte normal dos negócios”, disse Marianne. “Como prática padrão, não divulgamos o conteúdo de nossas discussões internas com nossos operadores de negócios licenciados.”
Na quarta-feira 1, várias lojas do Starbucks amanheceram fechadas, como a da Alameda Santos, na região dos Jardins, na capital paulista. A SouthRock tem mais de 180 lojas do Starbucks no Brasil, e não informou quantas foram fechadas. A empresa também disse que todas as suas marcas “continuarão operando” enquanto ela reestrutura os negócios.
Com o nível de complexidade atual tributáriaário e trabalhista, além de insegurança jurídica, muito diferente de outros países onde os empreendedores são auxiliados e não perseguidos, muitas multinacionais irão deixar o país. A Ford foi um alerta. Antes operava com prejuízo com dezenas de milhares de operários. Hoje têm lucro apenas importando. Os chineses como a JAC, fazem acordos, recebem isenção, vendem horrores têm lucro, e na hora H, sequer montam a fábrica. Querem apostar com a BYD ou GWM?
Tenho a mais absoluta certesa que a Sarbucks não fez um business plan focada no consumidor Brasileiro.
No Brasil toma-se café no botequim, quem sabe , numa cafeteria especializada com opções de cafés mais específicos .
Mas não um café com gosto unico padronizado mundialmente como ela oferece.
É a MacDonalds do café…