A Ceofood, startup de entregas por assinatura criada em 2017, faturou R$ 5,7 milhões em 2020 conectando entregadores a pequenos comércios. A receita também é fruto da fusão da empresa com a administradora de maquininhas CeoPag. As duas corporações pertencem ao empreendedor Kawel Lotti, que decidiu fundi-las em razão da rentabilidade — juntas, movimentam R$ 70 milhões. Mesmo com pouco tempo de mercado, as duas marcas registram resultados positivos, com crescimento de cerca de 20% ao mês, e mais de 5 mil fidelizados, no caso do aplicativo de logística; e 4 mil clientes, na empresa de maquininhas.
O proprietário debita a maior parte dos lucros na conta do delivery, que aumentou durante a epidemia de coronavírus. Este ano, a projeção é triplicar o volume transacionado do conglomerado, para R$ 210 milhões, e dobrar a meta no ano seguinte. Ainda em 2021, a Ceofood e a CeoPag devem passar a ter um sócio minoritário. Com a finalidade de viabilizar a tratativa, Kawel Lotti negocia possíveis injeções de capital oriundos de fundos de investimentos. Para competir com as gigantes do setor de entregas, como o iFood, as marcas de Lotti continuarão apostando na agilidade para atender os empreendedores.
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Com informações da revista Exame