Diante da alta simultânea dos alimentos, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) anunciou que vai analisar os preços das indústrias e verificar quais aumentos são aceitáveis e quais não são justificáveis. Para obter essas informações a Abras firmou uma parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA). “Queremos que os supermercados conheçam melhor o processo produtivo e se antecipem a movimentos que possam levar a aumentos abusivos de preço”, declarou a associação.
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O primeiro produto avaliado pela cooperação foi o arroz. O quilo do alimento subiu quase 40% nas prateleiras em 12 meses, segundo a Abras. Em análise feita pela FIA em relação ao preço do cereal, a pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento no custo dos combustíveis, o valor médio praticado está mais alto do que deveria. No entanto, não foi informado qual alta seria razoável ao consumidor. Mais estudos devem ser feitos com produtos como óleo, carne bovina e suína, ovos, leite, milho e trigo. Com essas informações, a intenção é que as lojas associadas cobrem os fornecedores por preços mais baixos.
“Não faltará arroz na mesa”, artigo de Evaristo de Miranda publicado na Edição 67 da Revista Oeste
Não se pode culpar somente o Governo, pela altas continuas nos preços, os próprios
Supermercados estão questionando os preços abusivos, os grandes empresários não
tem nenhuma contemplação com a população, seu negócio é o dinheiro e a exploração nessa pandemia, estão fazendo mais vítimas do que o virus.
Voltamos à época dos fiscais do Sarney?
Querem saber qual a causa do aumento? Perguntem ao Banco Central quanto de dinheiro foi emitido no ano passado. Depois, perguntem por que reduziram tanto a taxa básica de juros. E, depois, questionem sobre como está o déficit e o endividamento. Inflação (aumento generalizado e contínuo nos preços) é um fenômeno puramente monetário, causado pelo aumento da emissão de dinheiro, não pelas indústrias e vendedores. Não tem mágica