Antes do início da cobrança de pedágio, a concessionária precisa executar obras para a adoção de padrões mínimos de segurança na rodovia
O governo federal assinou nesta segunda-feira o contrato de concessão da BR-101/SC – Palhoça-Divisa com Rio Grande do Sul, com a Concessionária Catarinense de Rodovias S.A (CCR).
O trecho concedido tem 220 quilômetros de extensão e foi arrematado com uma proposta de tarifa de pedágio de R$ 1,97012, com deságio de 62% em relação à tarifa máxima determinada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de R$ 5,19. A duração do contrato é de 30 anos.
Estão previstos investimentos de R$ 3,4 bilhões e custos operacionais de R$ 4 bilhões durante o período de vigência da concessão.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que o contrato mostra que os investidores têm demonstrado interesse nos projetos de concessão do governo.
“Quem pensa que o interesse do investidor foi embora, está equivocado. Veremos licitações extremamente atrativas e competitivas”, comemorou o ministro.
De acordo com Freitas, os ativos estão sendo estudados por operadores de infraestrutura do mundo inteiro.
Desta forma, os leilões devem ser bem sucedidos, com muito investimento, melhoria na prestação de serviços e empregos.
No total, o projeto prevê a implantação de quatro praças de pedágios.
O contrato prevê que em seis meses a concessionária oferte os serviços operacionais como socorro mecânico, atendimento médico de emergência e comunicação ao usuário.
Antes do início da cobrança de pedágio, previsto para ocorrer após o primeiro ano, a concessionária deve executar obras para a adoção de padrões mínimos de segurança.
Esse é o caminho.