A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,3% no trimestre terminado em outubro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa de desemprego registrada no período desde 2015.
Entre agosto e outubro de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,1%. Em relação ao trimestre entre maio e julho, a queda foi de 0,8 ponto porcentual. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, a queda foi de 3,8 pontos porcentuais.
O contingente de pessoas ocupadas chegou a 99,7 milhões, um aumento de 1% no trimestre, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Já a população desocupada foi de 9 milhões de pessoas, o que representa uma redução de 8,7% em comparação com o trimestre encerrado no mês de julho, menos 860 mil pessoas. É o menor nível desde julho de 2015.
Quanto ao nível da ocupação, ou seja, o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, houve aumento de 0,4 pontos porcentuais, chegando a 57,4%.
A Pnad Contínua para o trimestre encerrado em outubro também demonstra a tendência de crescimento para o número de empregados com carteira de trabalho assinada. Em relação ao trimestre anterior, o aumento foi de 2,3% (822 mil pessoas), chegando a 36,6 milhões. Esse índice está em alta há mais de um ano, o que mostra que o mercado de trabalho está em expansão numérica assim como a formalização.
O Pnad também demonstrou crescimento do rendimento real habitual: houve aumento de 2,9% em relação ao trimestre anterior, chegando ao valor de R$ 2.754.
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