Em 2021, o setor de turismo brasileiro faturou cerca de R$ 150 bilhões. O valor aparece em um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O montante representa um aumento superior a 10% sobre 2020.
O maior faturamento ficou para alojamento e alimentação. Foram R$ 45 bilhões, próximo de 15%. Na segunda posição, aparecem as companhias áreas, com cerca de R$ 40 bilhões, aumentando aproximadamente 30%. Ainda assim, o número do setor é quase 25% menor que em 2019 — antes da pandemia.
Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, acredita que os meses de dezembro e janeiro teriam sido os meses melhores da história pela concentração de demanda, se não fosse o surgimento da variante Ômicron.
Para 2022, Mariana espera que o faturamento volte aos patamares de 2021. Ou seja: supere as quedas causadas pela pandemia. Contudo, ela se preocupa com os efeitos que a alta da inflação pode causar na retomadas do turismo brasileiro.
“Pessoas que vão viajar farão viagens mais curtas ou viagens mais baratas”, afirmou, sobre a projeção do cenário para 2022.
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