Veja quanto os bancos perderam com a crise do SVB

Colapso financeiro atingiu até o Credit Suisse

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Instituições perderam o equivalente a um PIB da Argentina
Instituições perderam o equivalente a um PIB da Argentina | Foto: Reprodução/Pixabay

O colapso do Silicon Valley Bank, o banco do Vale do Silício dos EUA, mexeu com os ânimos do mercado financeiro global durante a semana. Os temores com o cenário econômico e uma possível crise fizeram bancos dos Estados Unidos, Europa e Japão perderem US$ 460 bilhões (ou cerca de R$ 2,4 trilhões) em valor de mercado — quase o PIB da Argentina. O levantamento foi divulgado pelo jornal Financial Times.

A queda foi a mais acentuada desde o início da pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020. Representa um recuo de 16% no valor das instituições financeiras.

O recuo mais forte foi registrado no índice norte-americano KBW Bank, com baixa de 18% ao longo do mês. O europeu Stoxx 600 caiu 15%, e o japonês Topix, recuou 9%.

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Michelle Bowman, diretora do Federal Reserv, o Banco Central dos EUA, disse na terça-feira 14 que o sistema bancário norte-americano é “resiliente” e tem “base sólida, com forte capital e liquidez em todo o sistema”, em resposta à crise.

Um dia antes, o comissário de Economia da União Europeia, Paolo Gentiloni, já havia dito que as falências do SVB e do Signature Bank, de criptomoedas, não apresentavam risco de contágio para o bloco europeu.

O governo dos Estados Unidos agiu para assegurar saques de clientes cujos depósitos estivessem hospedados nos bancos que quebraram. O presidente Joe Biden também disse que iria responsabilizar os culpados pelas falências.

Credit Suisse

O comunicado publicado pelo Credit Suisse com relatos de “fragilidades materiais” em seus balanços financeiros dos últimos dois anos, no entanto, voltou a trazer incertezas sobre a disseminação de uma crise no sistema bancário mundial e provocou turbulência no mercado financeiro.

O clima arrefeceu quando o banco suíço anunciou que tomaria um empréstimo de US$ 54 bilhões (R$ 285 bilhões) do Banco Central do país.

Mesmo assim, a volatilidade prejudicou a confiança dos grandes bancos, considerados mais sólidos, como o Goldman Sachs, que perdeu US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) em operações.

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3 comentários Ver comentários

  1. Em breve os EUA terminam de posicionar as peças do seu tabuleiro e enfim darão o calote no mundo, para “resetar” os 300 trilhões da dívida global.

  2. Faturam trilhões, desviam para paraísos fiscais, entram com pedidos de falência, os desgovernos federais arrumam mais dinheiro aos banqueiros e perdão de suas dívidas ( olhe que o Itaú foi perdoado em 25 bilhões) e o povo paga de novo, novamente outra vez. Bancos somente dão prejuízo aos clientes, máfia.

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