Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 25, pelo Tesouro Nacional, a venda de títulos públicos por meio do Tesouro Direto registrou alta de 32,4% no ano passado, na comparação com 2020. O montante chegou a R$ 32,5 bilhões.
O valor alcançado em 2021 foi o maior da série histórica, iniciada em 2002.
O resgate de títulos públicos no ano passado, por sua vez, foi de R$ 23,5 bilhões, o que corresponde a uma queda de 11,8% em relação a 2020 (R$ 26,7 bilhões).
Com isso, em 2021, a venda de títulos públicos pelo programa superou as emissões em pouco mais de R$ 9 bilhões. No ano anterior, os resgates haviam superado as emissões de títulos em R$ 2 bilhões.
Criado em 2002, o Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% on-line.
O programa surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, permitindo aplicações a partir de R$ 30.
O Tesouro Direto é uma alternativa de investimento e oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa básica de juros da economia, a Selic), diferentes prazos de vencimento e diferentes fluxos de remuneração.