Europa consegue reverter maus resultados, porém os Estados Unidos caem com balanços decepcionantes das ‘Big Techs’
Apesar de abrirem na quinta queda seguida, o que representaria a pior sequência de resultados desde março, os mercados europeus conseguiram reverter a tendência e operam no azul. Isso porque tanto o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha quanto o da Zona do Euro vieram acima do esperado.
Já nos Estados Unidos, o desânimo tomou conta das bolsas na véspera do Halloween. Os balanços das Big Techs, liberados na quinta-feira 29, vieram mais fracos do que o mercado previa e os investidores agora se perguntam se não há um sobrepreço nas ações dessas empresas.
Além disso, um possível retorno ao confinamento social por causa do coronavírus, a ausência de um pacote de estímulos à economia e uma provável vitória apertada do democrata Joe Biden sobre Donald Trump — que levaria as eleições norte-americanas aos tribunais — jogam o mercado ainda mais para baixo.
No Brasil, a apreensão nesta sexta-feira, 30, fica com a divulgação do índice de desemprego e do porcentual da dívida pública sobre o PIB, que serão liberados e dirão como, de fato, está reagindo a economia brasileira à passagem da crise do coronavírus. Até aqui, os indicadores apontavam a retomada esperada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.