O governo de São Paulo garantiu nesta quarta-feira, 27, que as aulas presenciais serão retomadas em 8 de fevereiro. Uma semana antes, no dia 1º, a rede pública de ensino estará com as portas abertas para fornecer merenda escolar aos estudantes. A alimentação terá de ser requisitada pelos alunos e responsáveis por meio de um cadastro na internet ou solicitação presencial nas unidades de ensino.
A gestão do governador João Doria (PSDB) informou que a merenda será voltada prioritariamente a “alunos mais vulneráveis”. O ensino público estadual possui cerca de 3,5 milhões de estudantes e, segundo estimativa feita pela Secretaria de Educação paulista, 770 mil jovens estão nessas condições.
Volta às aulas adiada
Na sexta-feira 22, o governo decidiu adiar o início das aulas da rede estadual, antes previsto para 1º de fevereiro, e suspendeu a obrigatoriedade do retorno presencial dos alunos nas fases laranja e vermelha do Plano São Paulo. A decisão foi anunciada por causa do aumento de infecções por coronavírus no Estado.
A pressão exercida por vereadores, deputados e grupos da sociedade civil, como o Escolas Abertas, que se mobilizaram pela retomada das aulas presenciais seguindo os protocolos de segurança, foi fundamental para que o Estado e municípios decidissem, enfim, reabrir as escolas. Como mostrou um levantamento da Unesco publicado neste fim de semana, o Brasil foi o país que manteve as salas de aula fechadas por mais tempo. Foram 40 semanas, contra 22 em grande parte do mundo.
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Eu não sei onde ele sofreu essa pressão civil, pq aqui na minha cidade a maioria das mães não quer mandar enquanto essa situação permanecer. Duvido muito que tenha sido pressão civil! Dória é um lixo, só pensa em si mesmo!
As escolas deveriam receber 100% dos alunos, afinal só com educação e questionamentos o país pode se levantar.