Em 12 de setembro de 1953, o senador John F. Kennedy, que mais tarde se tornaria presidente dos Estados Unidos, casou-se com Jacqueline Bouvier em Newport, Rhode Island. Sete anos depois, o casal entraria para a história como o mais jovem presidente e a mais jovem primeira-dama dos EUA.
Jacqueline Bouvier Kennedy nasceu em uma família rica de Nova York, em 1929. Ela se destacou como amazona e leitora assídua. Em 1951, depois de se formar na Universidade George Washington, Jackie, como era conhecida, passou um período na Europa. No mesmo ano, retornou aos EUA para trabalhar no jornal Washington Times-Herald.
Seu trabalho no jornal envolvia entrevistar pessoas sobre temas polêmicos e escrever uma coluna. Pouco depois, conheceu John Kennedy, um jovem senador de Massachusetts, durante um jantar em Georgetown. Eles namoraram por dois anos, período em que Jackie ponderou casar com alguém alérgico a cavalos.
Em 1953, eles ficaram noivos, com Kennedy presenteando Jackie com um anel de diamantes e esmeraldas da Van Cleef & Arpels. O casamento ocorreu na Igreja de St. Mary, em Newport.
Jackie usou um vestido marfim criado por Ann Lowe. A cerimônia católica contou com 750 convidados, e mais 450 pessoas se juntaram à recepção na Fazenda Hammersmith, propriedade da família de Jackie.
O assassinato de Kennedy
Dez anos depois do casamento com Jackie, em 22 de novembro de 1963, o presidente John F. Kennedy foi assassinado em Dallas, Texas, enquanto viajava em um carro conversível ao lado da mulher.
Durante um desfile, o presidente foi atingido por tiros disparados de um edifício próximo, o que levou à sua morte pouco depois. A primeira-dama Jacqueline, ao perceber a gravidade da situação, imediatamente tentou ajudar seu marido, mas foi forçada a testemunhar a cena trágica enquanto tentava proteger o presidente.
A reação de Jacqueline Kennedy foi um misto de choque e determinação. Depois do ataque, ela foi vista tentando manter a compostura enquanto seu marido era transportado para o hospital, e sua presença ao lado do caixão presidencial durante os funerais foi amplamente notada e comovente.
O luto nacional foi intensificado pela imagem de Jacqueline, de luto, segurando as mãos de seus filhos e demonstrando uma dignidade tranquila diante da tragédia.
Membro do Partido Democrata, Kennedy se destacou por sua política externa durante a Guerra Fria, incluindo a crise dos mísseis de Cuba, e por seu apelo à inovação e à mudança, encapsulado no famoso lema “não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer por seu país”. Seu governo também promoveu importantes avanços na luta pelos direitos civis e a corrida espacial.
A vida depois de John
Depois do assassinato, Jacqueline Kennedy enfrentou um período de luto intenso e se afastou da vida pública. Em 1964, ela se mudou com seus filhos, Caroline e John Jr., para Nova York.
Em 1968, Jacqueline casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis, vivendo no iate dele e em suas propriedades privadas, o que ofereceu uma forma de escape da pressão pública.
Depois da morte de Onassis em 1975, Jacqueline se dedicou a projetos de preservação histórica e continuou a atuar como uma figura cultural respeitada. Ela trabalhou como editora de livros e escreveu sobre arte e arquitetura.
Em 1994, sua saúde começou a declinar, e ela faleceu de câncer em 1994, deixando um legado de elegância e resiliência. Jacqueline Kennedy é lembrada por seu papel como primeira-dama e sua contribuição para a preservação e promoção da história e cultura americana.
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