Em 13 de setembro de 1987, o navio pesqueiro Solana Star parou na costa do Brasil para fazer reparos. A embarcação, vinda da Austrália e com destino aos Estados Unidos, transportava 22 toneladas de maconha. O que os tripulantes revolveram fazer com aquela droga marcou a História. O episódio ficou conhecido como “verão na lata”.
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A droga deveria abastecer o mercado internacional. Desconfiada do conteúdo que a embarcação estaria transportando, a Polícia Federal (PF), com o apoio da polícia norte-americana, resolveu interceptá-la. Ao perceber a aproximação das autoridades, e com medo da prisão, a tripulação resolveu lançar a carga no mar.
Foram abandonadas no litoral 15 mil latas que embalavam toda a maconha daquele grupo de traficantes. Cada uma delas continha entre 1,3 e 1,5 quilo da substância. Parte desse material se espalhou pelo litoral do país, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.
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A polícia conseguiu apreender somente 2.563 latas do total, e esse episódio se tornou um dos maiores escândalos de tráfico de drogas na costa brasileira.
Nos meses subsequentes, banhistas e surfistas encontraram latas flutuando ou encalhadas na areia da praia.
Assista à sinopse da história do verão na lata, no canal do History Brasil, no YouTube:
O destino da tripulação no “verão da lata”
A tripulação era composta de seis norte-americanos e um costa-riquenho, mas apenas o cozinheiro foi preso na ocasião. Depois de sua apreensão, o navio foi a leilão e ganhou o nome de Tunamar. Depois, serviu para a pesca de atum.
Contudo, na sua primeira viagem em 11 de outubro de 1994, o navio afundou durante uma viagem de Niterói (RJ) ao litoral de Santa Catarina.
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