Em 15 de outubro de 1983, o brasileiro Nelson Piquet conquistou o seu bicampeonato na Fórmula 1. O feito foi alcançado no Circuito de Kyalami, durante o Grande Prêmio da África do Sul.
Era a última prova da temporada e, sob um sol escaldante, o brasileiro levantava o cobiçado troféu e se igualava a Emerson Fittipaldi na conquista de dois títulos da categoria mais importante do automobilismo mundial.
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Depois de 77 voltas, Piquet, no comando do seu Brabham-BMW, sagrou-se campeão mesmo terminando na terceira colocação.
Naquela prova, o favorito disparado era o francês Alain Prost. Favorito à vitória e ao título. Afinal, o maior rival de Ayrton Senna estava dois pontos à frente de Piquet na classificação.
Isto é, somente com muito azar Prost perderia o título. Foi o que aconteceu. O francês chegou a estar em terceiro lugar depois de ultrapassar De Cesaris. Contudo, voltou para o quarto lugar ao ser superado por Niki Lauda.
O azar de Prost foi a sorte de Piquet
Na 35ª volta, Prost entrou nos boxes para o que se supunha ser uma troca de pneus com reabastecimento. Mas o motor Renault tinha quebrado. Fim de prova para o francês, que teria de secar Piquet dali até o fim da corrida.
Além de se ver livre do seu principal concorrente, Piquet contou com a escolta do italiano Ricardo Patrese, seu parceiro de equipe.
Patrese, aliás, foi o vencedor daquela prova, que teve outro italiano, Andrea De Cesaris, na segunda colocação, seguido de Piquet. Os três foram ao pódio, mas Piquet foi quem pôde comemorar o título.
No final da temporada, o brasileiro da Brabham somou 59 pontos, dois a mais do que o francês Alain Prost, da Renault. Piquet ficou dez pontos à frente do terceiro colocado, o também francês René Arnoux, da Ferrari.
Além do bicampeonato, o brasileiro entrou para a história da categoria ao se tornar o primeiro campeão mundial guiando um carro com motor turbo.
Grande Piquet!!
Pela idade peguei mais a época do Senna e realmente o admiro, mas seguramente o Piquet era do mesmo nível. Para alguns, melhor.