Em 17 de outubro de 1931, Al Capone, um dos gângsters mais conhecidos da história dos Estados Unidos, foi condenado a 11 anos de prisão por sonegação de impostos. A sentença incluiu uma multa de US$ 80 mil, como resultado de um processo conduzido pelas autoridades federais.
Os policiais focaram nos crimes fiscais de Al Capone, depois de anos de tentativas fracassadas de responsabilizá-lo por suas atividades criminosas mais violentas e notórias.
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Al Capone começou a cumprir sua pena em uma prisão de Atlanta, na Geórgia. Depois, acabou transferido para Alcatraz, uma penitenciária de segurança máxima localizada na Baía de São Francisco, na Califórnia. O local é conhecido por abrigar alguns dos criminosos mais perigosos dos Estados Unidos.
Apesar da condenação por sonegação de impostos, o alcance dos crimes do gângster ia muito além das finanças. Al Capone liderava um império criminoso com base em Chicago, que prosperou durante o período da Lei Seca. Na época, a produção e a venda de bebidas alcoólicas estavam proibidas nos Estados Unidos.
Al Capone faturou US$ 100 milhões por ano
Conhecido como “Scarface” (Cara de Cicatriz), Al Capone comandava atividades ilegais, como o contrabando de álcool e a administração de casas de jogo, bordéis e clubes noturnos. Estima-se que, no auge de sua operação, o gângster tenha faturado cerca de US$ 100 milhões por ano.
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A influência do criminoso era sustentada por uma rede de informantes, apostas ilegais e controle sobre a produção e distribuição de álcool. As atividades eram altamente lucrativas durante a proibição.
Em 1939, o agravamento do estado de saúde de Al Capone levou à revisão da pena. Ele havia contraído sífilis anos antes e, no período de sua prisão, começou a apresentar sinais de distúrbios mentais, resultantes da progressão da doença.
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Depois de sua libertação, o gângster se retirou da vida pública e passou seus últimos anos em reclusão. Al Capone morreu em 25 de janeiro de 1947, em sua residência em Palm Beach, na Flórida.
