Em 21 de outubro de 1879, o norte-americano Thomas Edison transformava o invento da lâmpada elétrica incandescente em algo comercializável, usando uma haste de carvão (carbono).
Foi um marco na história da ciência e da engenharia elétrica, consolidando o papel de Edison como um dos maiores inventores do século XIX.
Desde o início do século XIX, vários inventores tentaram construir fontes de luz à base de energia elétrica, como Sir Humphry Davy e Joseph Swan. A maior dificuldade era encontrar um filamento que não queimasse a lâmpada – atualmente é usado o filamento de tungstênio, cuja temperatura chega a 3.000°C.
Edison aprimorou esses esforços anteriores ao desenvolver um sistema prático de iluminação elétrica que envolvia não apenas a lâmpada, mas também geradores de eletricidade e um sistema de distribuição de energia, criando uma infraestrutura viável para o uso em larga escala.
Para evitar a combustão dos filamentos, todo o ar da lâmpada é removido e, em seu lugar, são inseridos gases inertes, como argônio ou nitrogênio. O grande problema é que o rendimento da lâmpada incandescente é muito baixo: apenas cerca de 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz, enquanto os outros 95% são perdidos em forma de calor.
Esse fator levou, nas últimas décadas, ao desenvolvimento e popularização de lâmpadas mais eficientes, como as fluorescentes e LEDs.
As invenções de Thomas Edison
Thomas Edison registrou 2.332 patentes em sua vida, muitas delas fundamentais para o avanço da tecnologia moderna, e era conhecido como “O Feiticeiro de Menlo Park”, referência ao seu famoso laboratório em Nova Jersey.
Ele foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção em massa ao processo de invenção, revolucionando a forma como a inovação tecnológica era conduzida.
Além de suas contribuições para a iluminação elétrica, Edison também teve um papel importante em outras áreas, como a invenção do fonógrafo, a melhoria do telefone e o desenvolvimento de câmeras cinematográficas.
Ele morreu em 18 de outubro de 1931, aos 84 anos, em sua casa em West Orange, Nova Jersey, deixando um legado que transformou o mundo moderno.
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