Na madrugada de 21 de setembro de 1776, a norte-americana Nova York foi devastada por um grande incêndio que atingiu o lado oeste da cidade, no extremo sul da Ilha de Manhattan.
O evento ocorreu nos primeiros dias da ocupação militar britânica durante a Guerra Revolucionária Americana e destruiu aproximadamente um terço da metrópole.
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Segundo testemunhas, o fogo teria começado em uma taverna. A predominância de construções de madeira, o tempo seco e os fortes ventos contribuíram para que as chamas se espalhassem rapidamente.
O incêndio atingiu várias áreas, incluindo a Broadway, nas proximidades da Beaver Street, e devastaram tanto residências quanto edifícios comerciais. Partes da cidade que não foram atingidas acabaram sendo saqueadas.
O incêndio foi contido ao longo do dia com a ajuda da população local e da mudança na direção dos ventos, que auxiliou nos esforços para controlar o fogo.
Apesar do empenho dos moradores, o desastre deixou um impacto significativo sobre a cidade e os habitantes.
Incêndio destruiu Igreja da Trindade
Entre os prédios destruídos pelo fogo, estava a Igreja da Trindade, um marco importante da metrópole.
Posteriormente, a igreja foi reconstruída e hoje é um dos pontos turísticos mais conhecidos da área financeira de Nova York, na região da Wall Street.
A origem do incêndio foi alvo de especulações. As forças britânicas acusaram os revolucionários norte-americanos de terem iniciado deliberadamente o fogo, enquanto muitos residentes acreditavam que o incêndio poderia ter sido causado por ambas as partes em conflito. Não existem provas conclusivas sobre a causa exata do incidente.
O incêndio teve consequências duradouras para a cidade e a ocupação britânica, que só terminou em 1783. O evento marcou um dos momentos mais destrutivos da história de Nova York durante o período colonial e revolucionário.
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