John Reed, nascido em 22 de outubro de 1887 em Portland, Oregon, Estados Unidos, foi um poeta, jornalista e ativista político cuja vida foi marcada pela intensa participação em eventos revolucionários globais.
Ele é lembrado como um ícone de uma geração radical, desempenhando um papel central nos movimentos comunistas do início do século XX.
Reed iniciou sua carreira jornalística cobrindo a Revolução Mexicana em 1914, e suas reportagens ganharam destaque por capturar a realidade dos conflitos sociais e políticos da época.
Sua cobertura o levou a ser frequentemente detido por participar de greves e atividades sindicais, reforçando seu comprometimento com causas de esquerda.
John Reed ajudou a formar o Partido Comunista dos Estados Unidos
Ele rapidamente se destacou como uma das principais vozes do radicalismo político nos Estados Unidos e foi essencial na formação do Partido Comunista dos EUA em 1919.
Em 1917, Reed cobriu a Revolução Russa como correspondente da revista Metropolitan, estabelecendo uma relação próxima com líderes bolcheviques, incluindo Vladimir Lênin.
Sua obra “Dez Dias Que Abalaram o Mundo” (1919), um relato da revolução de outubro, é considerada por pensadores de esquerda como uma das descrições “mais autênticas e vívidas” daquele período, sendo elogiada até por Lênin.
Fuga e morte
John Reed foi acusado de traição nos Estados Unidos devido à sua proximidade com os movimentos comunistas e suas atividades radicais, o que o levou a buscar refúgio na recém-formada União Soviética.
Reed morreu de tifo em 19 de outubro de 1920, em Moscou, e foi sepultado no Cemitério da Muralha do Kremlin, ao lado de outros heróis bolcheviques, um raro reconhecimento para um estrangeiro.
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