O renomado filósofo francês Michel de Montaigne faleceu em 23 de setembro de 1592, aos 59 anos. Conhecido por seus ensaios, Montaigne teve uma profunda influência na literatura e no pensamento ocidental.
Nascido em 1533, Montaigne foi um dos primeiros a popularizar o ensaio como forma literária. Seus escritos, que combinavam filosofia, memórias e reflexões pessoais, foram pioneiros e inspiraram gerações de escritores e pensadores.
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As pessoas frequentemente citam Montaigne por sua habilidade de explorar a condição humana de maneira introspectiva e acessível.
Carreira política e contribuição humanista
Além de sua contribuição literária, Montaigne foi um político ativo, servindo como prefeito de Bordeaux por duas vezes. Sua abordagem humanista e cética frente às questões políticas e sociais foi uma marca registrada de sua carreira. Montaigne sempre enfatizou a importância do autoconhecimento e da tolerância.
“A filosofia de Montaigne nos ensina a olhar para dentro de nós mesmos e a questionar nossas próprias certezas”, afirmou o professor de literatura Jean Dupont. “Seu legado é incalculável, e ele será eternamente lembrado por sua sagacidade e profundidade de pensamento.”
Um legado literário imortal
Ao longo de sua vida, o filósofo escreveu sobre temas variados, desde a amizade até a morte, passando por política e educação. Os críticos consideram seus ensaios marcos na literatura mundial, e os estudiosos continuam a estudar e admirar suas ideias até hoje.
O mundo da literatura e da filosofia perde um de seus maiores expoentes, mas os escritos e pensamentos de Michel de Montaigne permanecerão como um legado duradouro. Sua abordagem inovadora e introspectiva continuará a inspirar gerações futuras.
O “Senhor de Montaigne” nunca foi um “artista” no sentido de artes visuais. Entendo que além de miltar foi conselheiro do Rei de França. Praticou o Γνῶθι σαυτόν (conhece-te a ti mesmo) délfico que nos faz considerá-lo um estóico, especialmente após seu retiro da vida pública para a torre em sua propriedade preparada para uma vida reclusa e meditativa. Há uma edição de seus ensaios escolhidos e ilustrados por Salvador Dali. Aliás, Michel de Montaigne é reconhecido como precursor do gênero.