No dia 24 de outubro de 1929, os Estados Unidos enfrentaram um colapso econômico histórico, conhecido como Quinta-feira Negra. O evento marcou o começo da Grande Depressão, um dos períodos mais sombrios da economia mundial.
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A crise se estendeu até o começo da Segunda Guerra Mundial e levou o país a uma recessão profunda. O desemprego em massa atingiu milhões de pessoas, enquanto a produção industrial despencou drasticamente. O evento afetou não apenas o mercado norte-americano, mas também grande parte do mundo.
Na Quinta-feira Negra, a Bolsa de Valores de Nova York sofreu uma queda abrupta nos preços das ações. Milhares de investidores perderam fortunas, o que resultou em uma onda de falências e instabilidade financeira.
O colapso financeiro teve um efeito cascata global e atingiu severamente países como Alemanha, Holanda, Austrália, França, Itália, Reino Unido e Canadá. Esses países, muitos deles ainda em recuperação dos efeitos da Primeira Guerra Mundial, sentiram o impacto da crise norte-americana em suas economias.
Houve quedas na produção, aumento do desemprego e dificuldades para manter o crescimento econômico.
O impacto da Grande Depressão no Brasil
Curiosamente, a crise teve um efeito diferente na Argentina e no Brasil. Nesses países, que ainda eram pouco desenvolvidos na época, o colapso acelerou o processo de industrialização. Sem uma base industrial sólida, eles buscaram desenvolver suas economias internas para diminuir a dependência de mercados externos.
Várias teorias tentaram explicar as causas da Grande Depressão. Entre elas destaca-se a ideia de que a superprodução industrial nos Estados Unidos depois da Primeira Guerra Mundial contribuiu para o excesso de oferta, o que levou a uma queda nos preços.
Além disso, a redução das reservas monetárias para controlar uma suposta inflação agravou ainda mais a crise. A ação provocou à redução do crescimento da economia norte-americana.