Em 25 de outubro de 1969, o general Emílio Garrastazu Médici foi eleito presidente do Brasil em uma sessão conjunta do Congresso Nacional.
O governo Médici, que durou até 1974, ficou marcado pela chamada “era do Milagre Econômico”, um período de crescimento recorde, baixa inflação e desenvolvimento de grandes projetos de infraestrutura.
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A fase de prosperidade econômica também veio acompanhada de combate a guerrilhas de esquerda, tanto rurais quanto urbanas, e repressão a manifestações.
Um dos maiores legados do período de Médici foi a campanha publicitária “Brasil, ame-o ou deixe-o”, que promovia um forte senso de patriotismo entre a população. A mensagem nacionalista foi amplamente disseminada em todo o país, especialmente pelo rádio, que se consolidava como um dos principais meios de comunicação da época.
Brasil firmou acordo de Usina Hidrelétrica de Itaipu no governo Médici
Durante o governo de Médici, o Brasil também firmou importantes acordos, como o que resultou na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu em parceria com o Paraguai.
Além disso, projetos de integração social, como o Plano de Integração Social (PIS) e o Programa de Assistência Rural (Prorural), foram desenvolvidos para promover melhorias em diversas áreas. No campo da educação, foi lançada a campanha de alfabetização de adultos por meio do Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização).
![Médici governou o Brasil até 1974 | Foto: Divulgação/Wikimedia Commons](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/10/image-18-1.jpg)
Apesar dos avanços econômicos e dos grandes projetos de infraestrutura, o período de Médici foi também um dos mais duros em termos de repressão política.
O fim de seu mandato, em 1974, marcou uma transição para outros governos militares, e Médici retirou-se da vida pública. Ele morreu em 9 de outubro de 1985, no Rio de Janeiro, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), aos 79 anos.
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