No dia 27 de setembro de 1937, morreu o último Tigre de Bali (Panthera tigris balica), um marco da extinção de uma subespécie única da Indonésia. O felino era o menor de todos os tigres, com porte comparável ao de um leopardo.
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Os maiores exemplares pesavam até 100 kg. A pelagem curta e densa exibia um tom laranja, com poucas listras negras, mais finas e numerosas que as de outras subespécies.
Esses animais viviam nas florestas da Ilha de Bali e caçavam mamíferos nativos, como javalis e veados. Também se alimentavam de macacos e lagartos monitor.
A presença do Tigre de Bali começou a ser vista como uma ameaça para as populações humanas locais. Esse fator, combinado com a busca dos caçadores pelas peles, levou a uma intensa caça pela subespécie.
A extinção do Tigre de Bali serve como um triste lembrete da fragilidade das espécies. A caça indiscriminada e a destruição do habitat natural foram fatores cruciais para seu desaparecimento.
Tigre de Bali e a preservação dos animais
A extinção do Tigre de Bali é um exemplo da necessidade de conservação dos animais. Espécies ao redor do mundo enfrentam ameaças semelhantes, as quais muitas vezes resultam em extinções irreversíveis. A implementação de medidas de proteção para preservar a fauna é essencial.
Além disso, a educação ambiental e a conscientização das comunidades sobre a importância da biodiversidade são fundamentais.
A Indonésia é um arquipélago composto por mais de 17 mil ilhas. Além disso, é a maior nação insular do mundo. A biodiversidade é rica e abriga florestas tropicais, vulcões ativos e uma vasta vida marinha. A cultura indonésia é uma mistura de influências indígenas, indianas, árabes e europeias.