Em 29 de setembro de 1547, nasceu o escritor, dramaturgo e poeta Miguel de Cervantes Saavedra, em Alcalá de Henares, na Espanha. Sua obra mais famosa, Dom Quixote, é considerada uma das maiores de ficção.
A influência de Cervantes é tamanha que a língua espanhola é muitas vezes chamada de “a língua de Cervantes”.
Em 1569, Cervantes mudou-se para Roma para trabalhar com Giulio Acquaviva, um padre que se tornou cardeal em 1570. Depois, alistou-se na Marinha espanhola e serviu até 1575, quando foi capturado por piratas argelinos. Ele passou cinco anos em cativeiro, até que um resgate foi pago por sua liberdade. Depois disso, retornou a Madri.
O sucesso literário de Cervantes
Em 1585, Cervantes publicou La Galatea, um romance pastoral. Com dificuldades financeiras, o escritor trabalhou como fornecedor para a Armada Espanhola e depois como coletor de impostos.
Em 1597, em virtude de problemas financeiros ocorridos nos três anos anteriores, foi preso na Cadeia Crown de Sevilha. Em 1605, enquanto estava em Valladolid, seu livro Dom Quixote, publicado em Madri, alcançou grande sucesso. Isso marcou seu retorno ao universo literário.
Dois anos depois, Cervantes voltou a Madri, onde viveu e trabalhou até sua morte. Nos últimos nove anos de vida, o escritor consolidou sua reputação. Em 1613, publicou Novelas Exemplares; em 1614, Viagem ao Parnaso; e, em 1615, Oito comédias e oito entremezes nunca antes representados, além da segunda parte de Dom Quixote.
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Miguel de Cervantes foi enterrado em 23 de abril de 2016, em Madri. Embora tenha falecido no dia anterior, a data de morte era considerada o dia do enterro, conforme o costume da época.
Veja as principais obras do escritor italiano
1. Dom Quixote de la Mancha
Publicada em duas partes (1605 e 1615), Dom Quixote é a obra mais famosa de Cervantes e é frequentemente considerada o primeiro romance moderno. A história segue as aventuras de um fidalgo chamado Alonso Quixano, que, depois de ler muitos romances de cavalaria, decide tornar-se um cavaleiro andante, assumindo o nome de Dom Quixote. Através de suas ilusões, Cervantes critica a sociedade de seu tempo, explorando a diferença entre a realidade e a fantasia. Os encontros de Dom Quixote com diversos personagens, incluindo seu fiel escudeiro Sancho Pança, são repletos de humor e reflexão filosófica.
2. Novelas Exemplares
Publicadas em 1613, Novelas Exemplares é uma coletânea de doze contos que variam em tema e estilo. Cada novela apresenta uma moral ou lição, refletindo a rica tapeçaria da vida espanhola. Entre as mais notáveis, destaca-se A Ilustre Freguesia, que narra a história de um casal de namorados que se disfarçam para testar a lealdade um do outro. Essas narrativas breves mostram a habilidade de Cervantes em capturar a essência da condição humana.
3. Os Trabalhos de Persiles e Sigismunda
Publicada postumamente em 1617, essa obra é um romance de aventuras que segue a jornada de dois amantes, Persiles e Sigismunda, em busca de liberdade e amor. Embora menos conhecida que Dom Quixote, essa obra é um testemunho da versatilidade de Cervantes e sua capacidade de tecer histórias ricas e complexas. O romance é notável por sua prosa elaborada e pela profundidade psicológica dos personagens.
4. A Galatea
Publicada em 1585, A Galatea é uma novela pastoril que se destaca por sua linguagem poética e temas de amor e beleza. A obra segue a história de amor entre Galatea e um pastor chamado Acis, intercalada com elementos de mitologia e filosofia. Embora não tenha o mesmo impacto que Dom Quixote, é uma importante demonstração do talento de Cervantes como romancista e poeta.
5. O Retábulo de Maese Pedro
Esse é um conto dentro de Dom Quixote, em que o protagonista assiste a uma apresentação de marionetes. A narrativa satiriza o teatro e as ilusões que ele cria, refletindo sobre a natureza da realidade e da representação. É um exemplo da habilidade de Cervantes em misturar diferentes gêneros literários.
Corrijam ano de falecimento de Cervantes, obrigada
Favor corrigir o ano da morte de Cervantes: 1616, e não “2016”!!
Favor corrigir o ano da morte de Cervantes: 1616, e não “2016”!!