Leônidas da Silva, nascido em 6 de setembro de 1913, no Rio de Janeiro, foi uma figura icônica do futebol, conhecido como “Diamante Negro” e “Pai da Bicicleta”. Começou a se estacar no esporte nos anos 1930, quando jogava pelo Vasco da Gama. Posteriormente, teve passagens marcantes por outros clubes importantes, como o Flamengo e o São Paulo.
Em 1933, Leônidas da Silva jogou pelo Peñarol, do Uruguai, e ajudou o time a alcançar o vice-campeonato. Convocado pela Seleção Brasileira pela primeira vez em 1929, marcou dois gols na estreia. Na Copa do Mundo de 1934, ele fez o único gol do Brasil, que foi eliminado no início da competição.
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O grande momento de Leônidas veio durante a Copa do Mundo de 1938, realizada na França. Ele foi o artilheiro do torneio ao marcar 7 gols — incluindo três contra a Polônia — e ajudou o Brasil a conquistar o título mundial pela primeira vez.
Seu desempenho na competição foi extraordinário. Ele consolidou sua fama de um dos melhores jogadores da época. O estilo de jogo de Leônidas, caracterizado pela habilidade, dribles e uma finalização precisa, deixou uma marca indelével no futebol.
A Segunda Guerra Mundial causou o cancelamento das Copas de 1942 e 1946, o que limitou as oportunidades de jogadores talentosos, como Leônidas. Além da Copa do Mundo, Leônidas também teve destaque em sua carreira nacional e internacional. Ele foi um dos primeiros jogadores brasileiros a se destacar fora do país.
Ele se aposentou em 1951 e passou a atuar como dirigente no São Paulo e comentarista esportivo, até ser diagnosticado com Mal de Alzheimer, que interrompeu sua carreira em 1974. Leônidas faleceu em 24 de janeiro de 2004, em Cotia.
A vida de Leônidas da Silva
Leônidas da Silva foi uma figura pública de destaque, mas manteve muitos aspectos de sua vida pessoal relativamente discretos. No entanto, alguns detalhes de sua trajetória fora dos campos são conhecidos.
O jogador nasceu em uma família humilde no Rio de Janeiro. Ele foi criado em um ambiente onde o futebol era uma forma importante de entretenimento e uma possível saída para uma vida melhor. Sua paixão pelo futebol começou desde jovem e ele se destacou rapidamente nas categorias de base e em competições amadoras.
Quanto à vida amorosa, Leônidas se casou duas vezes. Sua primeira mulher foi Isaura, com quem teve um filho chamado Leônidas da Silva Júnior. Depois do falecimento de Isaura, Leônidas casou-se com Maria. Eles tiveram uma relação duradoura, e Maria foi uma grande apoio para ele durante e depois de sua carreira esportiva.
Ao se aposentar dos campos, Leônidas da Silva dedicou-se a diversas atividades. Ele trabalhou como treinador de futebol e também foi comentarista esportivo, profissão em que compartilhou sua vasta experiência e conhecimento com o público. Além disso, o jogador se envolveu em projetos sociais e de promoção do esporte.