À luz de todas as pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, não só perderá a eleição, como nem sequer irá ao segundo turno da disputa pelo governo da capital paulista. É o que afirma o jornal O Estado de S. Paulo em seu editorial desta quarta-feira, 18.
A publicação destaca que o próprio Datena parece estar convencido de seu melancólico fado, haja vista que, há poucos dias, o candidato chegou a chorar em lamento por seu pífio desempenho na corrida eleitoral e por não poder realizar o “sonho” de ser eleito senador da República.
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“Mas, seja qual for, o destino político de Datena […] é totalmente irrelevante para uma constatação nada honrosa sobre seu partido: o PSDB, moribundo já há algumas eleições, chega ao fim como um partido político em seu sentido mais nobre”, afirma o Estadão.
Ou seja, termina como uma organização da sociedade civil que reúne indivíduos com afinidades ideológicas, valores, interesses e objetivos comuns visando a influenciar a tomada de decisões na esfera pública, especialmente por meio da participação em eleições.
O PSDB já foi assim – e com louvor. Houve um tempo, já distante, em que o partido de André Franco Montoro, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso, José Serra e tantos outros traduziu como nenhuma outra agremiação política os melhores anseios dos brasileiros por uma sociedade civilizada.
PSDB de Datena já representou progresso social e econômico
O PSDB já foi sinônimo de progresso social e econômico do Brasil. O PSDB já foi associado à política de alto nível, baseada na força dos argumentos e do espírito público de seus filiados e nos resultados de sua agenda programática para o bem comum.
O PSDB já canalizou a esperança de milhões de eleitores ávidos por um distanciamento dos extremos e, principalmente, pela ruptura das amarras que mantêm o país aferrado ao atraso. “Esse PSDB já não existe”, avalia o jornal.
“Hoje, o que se chama de PSDB não é muito mais do que um partido nanico, para não dizer uma legenda de aluguel, dessas que oferecem abrigo a qualquer um que passar na rua e, pelas mais variadas razões, possa lhe trazer um punhado de votos capazes de mantê-la respirando por aparelhos”, afirma o Estadão.
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Às favas a história e, sobretudo, seus princípios fundadores – algo que nem remotamente parece tirar o sono de Marconi Perillo, atual presidente do PSDB, e Aécio Neves, seu cacique de fato.
Para a publicação, a debacle do PSDB deve ser creditada a ambos, mas sobretudo ao mineiro, “artífice da aproximação da legenda com a truculência de Jair Bolsonaro (PL)”, o ponto de inflexão que levou muitos tucanos de corpo e alma a simplesmente abandonarem a legenda que ajudaram a conceber ainda nos estertores da ditadura militar.
“Sob o tacão de Aécio Neves, o PSDB se tornou uma legenda indistinguível de outras que não têm um décimo de realizações a apresentar aos eleitores”, destaca o texto. “Basta dizer que ninguém menos que o diretor-geral da Fundação Fernando Henrique Cardoso, Sergio Fausto, publicou recente artigo neste jornal defendendo o voto não no candidato tucano, como seria de imaginar noutros tempos, mas em Tabata Amaral (PSB).”
Não há nenhuma injustiça nessa personificação. Afinal, Aécio Neves e Marconi Perillo são os embaixadores dessa empreitada inconsequente que é a candidatura de José Luiz Datena, um “rematado desqualificado” para exercer qualquer cargo público, que dirá governar a cidade de São Paulo.
Tivesse o mínimo de decência, a Executiva Nacional do PSDB proporia a expulsão sumária de Datena depois da agressão física do tucano contra o candidato Pablo Marçal (PRTB) – da qual, diga-se, Datena não se arrependeu.
“Mas o partido, ao contrário, parece estar orgulhoso do comportamento delinquente de seu candidato, a ponto de fazer cálculos políticos sobre os supostos ganhos eleitorais que a cadeirada em Marçal pode representar na disputa”, afirma o Estadão.
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Perder ou ganhar uma eleição é da democracia. Nesse sentido, o resultado do pleito importa menos do que a afirmação de princípios por um partido ou candidatura.
“O PSDB, é praticamente certo, perderá a eleição em São Paulo”, conclui o texto. “Mas poderia perder com dignidade. Entretanto, por escolha própria, e não dos eleitores, o partido sairá derrotado e em desonra.”
O “estadinho” parodiou a famosa frase de Winston Churchil e nem deu o devido crédito ao autor.
“Entre a desonra e a guerra, escolheste a desonra, e terás a guerra”
Estadinho dá mais uma demonstração de sua própria agonia como órgão de imprensa sério: é bizarro que o jornal culpe Aécio Neves e Marconi Perillo pela decadência humilhante do PSDB, e não diga nada sobre o papel que o antibolsonarismo oportunista de João Dória desempenhou na destruição da seção paulista, que sempre foi o principal baluarte do partido.
Candidato ultrapassado ,partido desacreditado , fim de jogo.
Partido destruído por seus próprios fundadores vivos, FHC e Serra, que juntaram-se em apoio à destruição do nosso país. Caquéticos…
Um partido traidor dos eleitores órfaos forçados do conservadorismo…que são maioria absoluta no Brasil….fizeram um joguete de morde e assopra e transas escondidas com o PTralhas…Teatro da Tesouraria…ora um roubava…hora outro roubava…com esse ACORDO…solaparam o enorme PMDB/ MDB. E enterraram ACM PFL…só gente muito simplória ou deficiente ou CONIVENTE…não via essa manobra.
NÃO se ILUDAM!! As canalhices TUCANOS…CONTINUAM no PSD 55 de Kassab…há 10 anos falou isso E SÓ agora caiu a ficha na Direita….jose Serra com Roberto Freire pernambucano PSB e Kassab PSD são tudo teatro tucanalhas travestidos.
Acordem povo brasileiro….chega de esquerdalha travesti do de conservador..
PT e PSDB sempre foram os dois lados da mesma moeda. Os dois já afundaram. Só as maquininhas do Xandão para mante-los no poder.
Que alívio.
Graças a Deus estamos assistindo a morte da esquerda, esta isentona é tão letal como a extrema canhota… O fim dos esquerdistas também do Cristo….