O jornal norte-americano Wall Street Journal repercutiu, na tarde desta quinta-feira, 29, a intimação do ministro Alexandre de Moraes a Elon Musk, empresário e dono do Twitter/X.
Na noite da quarta-feira 28, Moraes ordenou que Musk informasse, em 24 horas, quem é o representante da empresa no Brasil. Em caso de descumprimento da determinação, a decisão prevê a suspensão das atividades da rede social no Brasil.
Conforme a reportagem publicada pelo WSJ, o ultimato representa uma escalada na já tensa relação entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a plataforma Twitter/X.
A publicação lembra que, no início deste mês, a rede social anunciou o encerramento de suas operações no Brasil depois de meses de conflito com Moraes, que em abril ordenou a remoção de várias contas acusadas de disseminar discurso de ódio e desinformação.
“Na ocasião, a empresa não forneceu detalhes específicos sobre o que o fechamento de operações implicaria, mas afirmou que os usuários ainda poderiam acessar a plataforma no país”, informou o WSJ. “A ordem recente pode fechar completamente o mercado brasileiro.”
A reportagem também informa que o Twitter/X disse ter encerrado as operações no país para proteger a segurança de seus funcionários, afirmando que as ordens de Moraes eram ameaças.
Na época, Musk explicou que a plataforma sentiu que não tinha escolha após as ordens do ministro, que “nos obrigariam a violar (em segredo) leis brasileiras, argentinas, americanas e internacionais”.
Moraes bloqueia recursos da Starlink no Brasil
Em meio à ofensiva contra o Twitter/X, o ministro Alexandre de Moraes bloqueou contas da empresa Starlink, que pertence ao empresário Elon Musk. Revelada pelo portal g1, a informação foi confirmada por Oeste.
A decisão foi dada em 18 de agosto, com a justificativa de pagar multas judiciais devidas pelo Twitter/X. Como a big tech não tem mais um representante legal no Brasil, Moraes se voltou contra a Starlink.
Todos os dirigentes da Starlink no Brasil já foram notificados e intimados a responder também pelos valores devidos à Justiça brasileira pela rede X.
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Percebi que o WSJ não tomou uma posição em relação aos envolvidos. Apenas noticiou.
Jornalismo com viés contamina a parcialidade, pior ainda se for extremista.
Fica a dica!
O monstro autoritário continua ….
Acho que aqui só tem um irresponsável. Se chama Rodrigo Pacheco. O duro que quem votou nele deveria estar com vergonha agora.
O responsável somos nós que só cobramos os nossos representantes por aqui pelas redes sociai,vamos pras ruas,fora Pacheco stf lule…