Os argumentos da Procuradoria-Geral da República (PGR) em recurso contra a “canetada” de Dias Toffoli que livrou Marcelo Odebrecht de processos na Lava Jato foram tema do editorial de opinião do Estado de S. Paulo desta quinta-feira, 6.
+ Leia mais notícias de Imprensa em Oeste
Para o jornal, o recurso da PGR era necessário para tentar “restabelecer o juízo” em meio à confusão que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem provocado desde setembro de 2023 por causa das suas decisões monocráticas.
“Ao longo das mais de 100 páginas de sua decisão, Dias Toffoli mal conseguiu esconder a tentativa de transformar o maior esquema de corrupção que o país já conheceu, o assalto à Petrobras durante os governos lulopetistas, numa espécie de realidade alternativa”, disse a publicação.
Decisão ‘absurda’ do ministro
O jornal afirma que o material que o procurador-geral Paulo Gonet apresentou em seu recurso dá uma ideia de quão “absurda” foi a decisão do ministro em favor do empreiteiro.
Na decisão de Toffoli, Odebrecht foi “vítima” de “incontestável conluio processual” entre o então juiz Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal de Curitiba (PR), e membros da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF). Com essa teoria, Toffoli declarou a “nulidade absoluta” de todos os processos e inquéritos que tramitavam na Justiça contra o empresário. “É um disparate do início ao fim.
Mas o membro da mais alta Corte brasileira resolveu também decidiu manter o acordo de delação premiada firmado entre Odebrecht e autoridades federais. “Mas apenas nos dispositivos que beneficiam o colaborador, não nos que impõem ônus a ele”, observou o editorial.
Sobre tal decisão, Gonet contestou com o óbvio: Marcelo Odebrecht é um criminoso confesso.
O Estadão lembra que os termos do acordo de colaboração da Odebrecht com a Justiça foram homologados pelo próprio STF. “Não se sabe como Dias Toffoli recebeu o recurso da PGR, mas decerto tal lembrança é de constranger”.
Omisso Pacheco não será esquecido.
Estadão, cale sua boca imunda, vocês são os principais culpados desse estado de coisas. Vão plantar batatas. Hipócritas, mil vezes hipócritas.
O recurso da PGR não era apenas necessário, mas também obrigatório, diante do disparate da decisão. O recurso pode rediscutir o tema com os demais ministros, mas causar constrangimento ao iluministro, isso não vai, pois ele não padece desses sentimentos, como constrangimento, vergonha. Isso só se aplica a quem tem algum caráter.
Todo mundo fala que é um “disparate”, mas ninguém faz nada.
Vai ficar por isso mesmo?
Que essa caneta desse participante da quadrilha José Antonio Dias Toffoli, o Senado entre com pedido de Impeachment JÁ!
Isto é briga de cachorro grande, quero ver quem vai dar a mordida maior.