Galvão Bueno está em um novo momento na carreira desde que deixou as narrações da Globo. No entanto, o apresentador não deixou de trabalhar para o canal e se prepara para estrear um reality show na emissora para selecionar um novo narrador. Ele, no entanto, já avalia a possibilidade de se demitir da rede, em que trabalha há 31 anos ininterruptos.
“Quando, ‘bum’, chegou esse negócio [de streamers] desse tamanho, [a Globo falou]: ‘Vem cá, vamos conversar de novo’”, relatou o comunicador. “Eu não sei dizer se vai haver uma renovação do contrato com a Globo ou se me dedico a esse novo mundo inteiramente”, antecipou Galvão Bueno.
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Quando deixou as narrações na Globo, o jornalista decidiu criar um canal no YouTube. “A gente tem a TV aberta, a TV fechada, os streamings pagos [plataformas como ESPN, GloboPlay, Star+] e os streamers [quem faz transmissões ao vivo na internet], grupo no qual me incluo agora”, refletiu.
“É uma nova TV, sem pagar, e isso está incomodando um pouco as TVs abertas”, disse, em conversa com a Folha de S.Paulo.
Galvão Bueno debocha da audiência de canais da TV por assinatura
“Todos eles [streamers] se dão muito bem comigo, eu me dou muito bem com eles. Acho que é um espaço que tem que existir, mas eles falam uma porrada de palavrão. Não acho legal ficar falando palavrão em transmissão, não. A minha primeira transmissão no canal GB, do jogo entre Brasil e Marrocos, passou de 11 milhões de visualizações simultâneas. É coisa para caramba, que nenhuma TV fechada dá”, afirmou Galvão Bueno.
Questionado sobre o momento mais difícil de sua carreira, o locutor relembrou a morte de Ayrton Senna (1960-1994). “Foi muito difícil, porque, como ninguém disse que ele teve morte cerebral no autódromo, senão não ia ter corrida, ficou aquela coisa: ‘Senna bateu! Bateu forte!’. E foi muito forte, mas eu juro que eu esperava que ele saísse, se levantasse do carro, ou que o tirassem”, recordou.
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