O jornal Gazeta do Povo avisou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que um “pente-fino não é ajuste fiscal”. O noticiário publicou um editorial nesta sexta-feira, 5, em que critica a incapacidade do governo de cumprir o arcabouço fiscal.
“Como se estivesse anunciando algo realmente revolucionário, uma verdadeira reinvenção da roda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas na quarta-feira que o presidente determinou: ‘Cumpra-se o arcabouço fiscal’”, escreveu a Gazeta do Povo. “Ou seja, mandou cumprir a lei, o que em qualquer outra situação seria algo que dispensaria toda a pirotecnia.”
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O jornal lembrou dos ataques de Lula ao Banco Central, o que gerou valorização do dólar. Na última terça-feira, 2, a moeda norte-americana chegou à casa dos R$ 5,70, depois das declarações do presidente da República. A Gazeta do Povo também lembrou que os R$ 25 bilhões, prometido em cortes no pente-fino do governo, não serão suficientes para zerar o déficit.
“Pentes-finos em benefícios sociais são necessários e precisam ser feitos periodicamente, para evitar que o dinheiro do contribuinte vá parar no bolso de alguém que não se encaixa nos requisitos legais para receber um auxílio”, escreveu o jornal. “Mas acreditar que essa simples revisão seja suficiente para resolver os problemas fiscais de um governo que tem a gastança em seu DNA é pedir para se decepcionar mais adiante.”
Gazeta do Povo defende revisão de benefícios
A Gazeta do Povo defendeu a revisão dos benefícios concedidos pelo governo federal. Além disso, informou que é viável que a equipe de Lula revise subsídios concedidos a setores da economia que o presidente critica.
“A unificação dos benefícios governamentais também traria economia na casa das dezenas de bilhões de reais por ano, eliminando sobreposições, facilitando o controle e mantendo a rede de proteção a quem mais precisa dela”, anunciou a Gazeta do Povo. “Tudo isso sem falar, é claro, da eliminação de privilégios em geral, um mau hábito igualmente espalhado pelos três poderes e que se reflete nos inúmeros auxílios concedidos a quem já está no topo da pirâmide socioeconômica nacional.”
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O jornal defendeu, além disso, um ajuste nas contas públicas por meio de cortes de privilégios e reformas estruturais, como a administrativa. O periódico também pediu, por fim, um aprofundamento na reforma da Previdência Social e cobrou um programa de privatizações para enxugar a máquina pública.
“Mas tudo isso, bem sabemos, é anátema para Lula e o petismo, e assim podemos afirmar desde já que os R$ 25,9 bilhões em cortes autorizados pelo Planalto acalmam a tempestade no curto prazo, mas não servem para mudar o clima”, criticou o jornal. “As palavras de ordem continuam a ser política fiscal expansionista e intervencionismo onde quer que Lula consiga colocar as mãos — o que incluirá, num futuro próximo, o comando do Banco Central.”
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É ISSO AI !! DEIXA O HOMEM DESTRUIR O PAIS. O POVO É SOBERANO. VOTARAM NELE PRA ISSO MESMO. OS ELEITORES DELE ODEIAM UM PAIS PROSPERO. PREFEREM UM PAIS TIPO VENEZUELA ,CUBA OU NICARAGUA.
Tem gente que gosta de ser enganada, normalmente se confunde com que gosta de enganar.