Mesmo com a expectativa de faturar alto comercialmente durante os Jogos Olímpicos de Paris, em julho, a Globo demonstrou preocupação em relação ao futebol. A seleção masculina não garantiu uma vaga depois de perder para a Argentina por 1 a 0, no Pré-Olímpico, no dia 11 de fevereiro.
A emissora garantiu, até hoje, os recordes de audiência na TV com a exibição dos jogos de futebol da seleção masculina durante as Olimpíadas, por isso avalia que pode ter uma média bem inferior à esperada sem a equipe masculina.
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De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, a Globo apostava nos jogos do futebol masculino para se vender aos patrocinadores e ao Comitê Olímpico Internacional.
Apesar da seleção olímpica ser composta por jogadores com menos de 23 anos em sua maioria e sem contar com as grandes estrelas, a emissora sempre apostou na modalidade para aumentar a média de audiência das Olimpíadas.
Jogos da seleção rendiam audiências históricas para a Globo
Nos jogos de Pequim, em 2008, Brasil x Argentina marcou 21 pontos de audiência na Grande São Paulo pela Globo. Em 2012, nos Jogos de Londres, na final em que o Brasil perdeu para o México, a Record garantiu 17 pontos de média e 21 de pico.
O recorde da Globo foi em 2016, nos Jogos do Rio, quando o Brasil garantiu a 1ª medalha de ouro, na final contra a Alemanha. Em São Paulo, foram 38 pontos de média com 43 de pico. No bicampeonato em Tóquio, em 2021, foram 21 pontos de média com picos de 24.
A emissora, atualmente, negocia os pacotes comerciais com patrocinadores para a exibição dos Jogos Olímpicos de Paris. Assim como ocorreu durante a pandemia, em Tóquio, a emissora não tem planos de mandar uma grande equipe do Jornalismo para fazer a cobertura na França.
A líder de audiência montará uma grande central de transmissão diretamente nos Estúdios Globo, onde serão comandados programas do SporTV e também a Central da Olimpíadas, que em uma exceção, terá Tadeu Schmidt de volta ao setor de Esporte para o comando.
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