Aos 72 anos, Milton Neves conseguiu, nesta quinta-feira, 13, a condenação de um ex-funcionário. A Justiça considerou o homem, que trabalhou por 18 anos ao lado de Milton Neves, culpado em uma ação de desvio de mais de R$ 17 milhões da conta do jornalista.
O condenado terá de ressarcir o ex-apresentador da Band em mais de R$ 860 mil e cumprir pena de cinco anos e dois meses de prisão, em regime semiaberto. A decisão, proferida em primeira instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, ainda admite recurso.
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Segundo documentos apresentados no processo, o ex-funcionário tinha acesso irrestrito às contas bancárias e senhas de Milton Neves, sendo responsável por diversas transações financeiras e acordos comerciais. Com uso de notas fiscais falsas ou superfaturadas, ele desviava valores significativos para suas próprias contas. Comprovantes, depoimentos e até mesmo confissão de cumplice do crime evidenciaram a fraude.
A defesa do réu alegou que os valores adicionais não registrados em notas fiscais eram referentes a serviços prestados diretamente a Neves. A Justiça, porém, não acatou a argumentação e notou má-fé do ex-funcionário. O juiz Marcos Vieira de Morais colocou na decisão a existência de ampla prova documental, que corrobora os desvios realizados.
Jornalista Milton Neves confiava no ex-funcionário
Milton Neves admitiu a confiança plena em seu ex-gerente financeiro. Ele assinava documentos sem verificar detalhadamente seu conteúdo e só descobriu o esquema depois de investigações detalhadas.
De acordo com o advogado de Milton Neves, Sergei Cobra Arbex, a decisão judicial foi considerada justa e adequada ao caso. A idade de Milton Neves, superior a 60 anos, foi um agravante no processo.
Dezoito anos é muito tempo para não desconfiar de nada. Quando se trata de dinheiro, não se deve confiar nem na própria sombra!
Anos atrás ouvi de um amigo a seguinte pérola: é Lameira, nós temos que fu…r os os amigos, porque os inimigos não deixam. Eis o exemplo clássico que se passou com Milton Neves, o individuo trabalhou 18 anos como funcionário de sua confiança e por trás o roubando o que podia.