Em editorial publicado na manhã desta sexta-feira, 28, o jornal O Estado de S. Paulo analisou as ações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva diante da alta dos alimentos.
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Com base em uma publicação do blog do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), o texto afirma que o problema é sério, afeta o mundo todo e merece soluções a longo prazo. No entanto, Lula propõe medidas caricadas para forçar a queda de preços num estalar de dedos.
“Não cabem superficialidades numa questão tão profunda”, afirma o Estadão. “Há a necessidade de recolocar em pauta a agenda pública de políticas de suprimento e segurança alimentar, com foco nas culturas que produzem alimentos que vão diretamente para a mesa dos brasileiros.”
Para tanto, o jornal afirma que o governo deveria ter uma atuação mais forte no monitoramento da produção, na recomposição de estoques públicos, nos incentivos para investimentos em silagem, nas vias de escoamento e no crédito mais voltado a essas culturas.
Medidas de Lula

No entanto, conforme o jornal, Lula acredita que “uma simples palestra presidencial com produtores e varejistas tivesse o condão de baixar custos, ou como se uma resolução de isenção tributária de importação abarrotasse de alimentos baratos o mercado doméstico, a despeito de uma crise que é mundial.”
Neste ano, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o Brasil colha uma safra recorde de grãos, de mais de 328 milhões de toneladas. A capacidade estática de armazenagem no país, porém, é algo em torno de 210 milhões de toneladas. Ou seja, há uma diferença de mais de 118 milhões de toneladas entre o que se espera da colheita e a capacidade de estocagem.
Leia também: “Lula deixa a safra sem plano”, reportagem de Artur Piva publicada na Edição 259 da Revista Oeste
“É sobre a infraestrutura que o governo deveria estar se debruçando, se a preocupação fosse baratear alimentos de forma estrutural, com resultados mantidos no longo prazo, e não onerar exportações para ampliar a oferta doméstica, como chegou a ser aventado”, conclui o Estadão. “O foco deve ser o de estimular a produção adicional de alimentos, e não dificultar outras áreas do agronegócio.”
Incompetentes para tudo que, de fato, é relevante!
Fizeram o L, então senta e chora.
Um governo que não para de gastar em agências de publicidade se queixa do clima pela alta dos preços. Sem esquecer mais viagem faraônica, desta vez para o Japão, levando mais de 100 pessoas. Gastança.