Justiça condena jornalistas que chamaram Jorge Seif de 'traficante, fascista e lixo'

A Justiça de Santa Catarina condenou os jornalistas Vinícius Sacramento Brandt e João Luiz Domenech Oneto por difamação contra o senador Jorge Seif (PL-SC) nas redes sociais. Brandt e Oneto acusaram o parlamentar de envolvimento em esquema de tráfico de drogas e de fascismo. Eles terão de indenizar a vítima e se retratar publicamente.

“Ganhei meu atestado de inocente”, comemorou Seif.

Em uma das postagens, Brandt afirmou que o senador era “traficante a serviço do miliciano ladrão de joias”. Já Oneto usou termos como “fascista”, “corrupto”, “lixo”, “maconheiro” e “cassado” para se referir ao senador.

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Segundo informações da coluna “Entrelinhas”, da Gazeta do Povo, o magistrado Luciano Fernandes da Silva, do Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública da Comarca de Itapema, observou que havia um conflito entre o direito à liberdade de expressão e o direito à honra. Ele destacou que as postagens no Twitter/X não se assemelham ao exercício legítimo da profissão de jornalista.

Decisão judicial em favor de Jorge Seif

A decisão do juiz também ressaltou que houve apreensão de drogas em um caminhão registrado no nome de uma empresa ligada à família de Seif. Contudo, à época, o veículo estava sob a posse de terceiros.

Brandt deverá pagar R$ 5 mil em indenização, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) e acrescidos de juros. Ele também deve publicar um pedido formal de desculpa.

Oneto foi condenado a pagar R$ 10 mil e também deve realizar uma retratação pública. O juiz enfatizou que, como jornalistas, ambos deveriam ter investigado reportagens que esclareciam os fatos antes de publicar as acusações.

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O senador Jorge Seif celebrou a decisão, destacando sua importância para desmentir acusações de adversários políticos. “Ganhei a decisão de um juiz que traz a minha inocência sobre tráfico de drogas, tão explorada por esquerdistas”, afirmou.

Repercussão e justificativa do senador

Seif enfatizou que o juiz reconheceu que, ao exercer sua profissão, o réu deveria ter considerado as reportagens disponíveis. “Foi muito boa a decisão”, avaliou.

O senador explicou que o caminhão em questão foi vendido por seu pai a um ex-funcionário, que depois o revendeu, sem a sua anuência, para terceiros. Ele mencionou que a condenação foi além do valor financeiro. “Ganhei mais que R$ 15 mil: ganhei meu atestado de inocente”, concluiu.

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