Nos últimos anos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes se tornou uma espécie de “delegado” na Corte – e, ao que parece, tomou gosto pela função, sob o consentimento de seus pares. É o que afirma o jornal O Estado de S. Paulo em editorial desta quarta-feira, 8.
Para a publicação, o que já era perceptível à luz da atitude e de certas decisões monocráticas de Moraes pôde ser atestado por números.
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De acordo com um levantamento feito pelo próprio Estadão, com base em dados do portal Corte Aberta, no fim do ano passado, 21 dos 37 inquéritos criminais em andamento no STF estão concentrados no gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Para dar a dimensão dessa anomalia, o segundo ministro com mais investigações criminais sob sua relatoria, Luiz Fux, conduz apenas três inquéritos.
“Sob quaisquer pontos de vista, isso não pode ser considerado normal, a começar pelo elevado número de investigações criminais sob a responsabilidade de uma Corte que, em tese, deveria se ocupar precipuamente da guarda da Constituição”, diz o jornal.
O Estadão destaca ainda que, entre esses 37 inquéritos em curso, não estão contabilizados os que tramitam na forma de “petições”, como a que investiga a formação dos acampamentos da oposição em frente dos quartéis do Exército, nem os que correm sob sigilo, como é o caso, por exemplo, do interminável e abrangente inquérito das fake news.
“Vale dizer, o número de investigações conduzidas pelo ‘delegado’ Moraes é ainda maior do que o apurado por este jornal”, afirma a publicação.
É certo que a Constituição confere ao STF o poder de processar e julgar ações penais que envolvam réus com foro especial por prerrogativa de função, o chamado “foro privilegiado”. “Porém, o entendimento do colegiado sobre o alcance desse dispositivo constitucional tem a firmeza de um prego na areia”, opina o Estadão.
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“A depender das conveniências políticas de ocasião, para dizer o mínimo, os ministros mudam com impressionante rapidez e sem-cerimônia ímpar a própria jurisprudência da Corte para, na prática, escolher quem vão julgar a partir de critérios bem menos transparentes do que os fixados pela Lei Maior, o que ora aumenta, ora diminui os casos criminais em tramitação no STF”, acrescenta. “Não é assim que funciona o sistema de Justiça em um Estado Democrático de Direito.”
Moraes lidera inquéritos policiais na Corte
Ademais, o jornal indaga o porquê de tantos inquéritos policiais estarem sob a relatoria de Alexandre de Moraes. “O que, em tese, o tornaria mais apto do que seus pares para presidir essas investigações?”, pergunta. “A rigor, nada, a não ser, talvez, sua propensão para atuar mais como um chefe de polícia do que como ministro de Corte Suprema, no melhor cenário, ou a tibieza de seus pares para frear esse acúmulo de poder, no pior.”
Para agravar um quadro anômalo por si só, diz o Estadão, não se pode desconsiderar que a alta concentração de inquéritos no gabinete de Moraes se deve, entre outras razões, a “uma compreensão elástica do instituto da prevenção”.
“Diz-se ‘prevento’ o juiz que primeiro decidiu em determinado processo, de modo que todos os outros casos ligados de alguma forma ao caso original devem ser submetidos à apreciação desse mesmo magistrado”, afirma o texto. “A prevenção é, pois, uma salvaguarda do sistema de Justiça contra decisões discrepantes sobre questões que estejam relacionadas.”
“Mas será mesmo que todos os 21 inquéritos relatados por Moraes chegaram até ele por estarem direta ou indiretamente ligados?”, pergunta. “Não parece ser o caso, afinal são múltiplas as investigações policiais em andamento, quando a prevenção, a rigor, pressupõe que sejam unificadas.”
Para o Estadão, tudo isso já seria espantoso se essa miríade de inquéritos relatados por Moraes tivesse objetos bem definidos e prazos razoáveis. “Em muitos casos, não há nem uma coisa, nem outra”, diz o jornal. “E quanto mais essa aberração institucional perdurar, mais profunda será a fissura entre o STF e sua legitimidade perante parcela cada vez mais expressiva da sociedade brasileira.”
E a imprensa é a maior culpada por tudo que está acontecendo de errado no Brasil. Espero estar vivo para ver a derrocada de todos os traidores da pátria da esquerda e da imprensa.
Estamos arrecadando fundos (já há alguns patrocinadores) para produzir um filme sobre a MORTE DO CLEZÃO PELO STF COMANDADO PELO SR. ALEXANDRE DE MORAES. NOME SUGESTIVO “EU NÃO ESTOU AQUI”, -NÃO ESTOU MESMO, POIS FUI ASSASSINADO PELOS CITADOS ACIMA (DISSE O CLEZÃO LÁ DO CÉU).
LINK DA MATERIA PRO POVO LER NA ÍNTEGRA……..divulgar fatos “filtrados” como se fosse o texto original não é correto……
O jumentinho apareceu
O Estadão é parte integrante do atual sistema de coisas, que só se estabeleceu graças à covardia e traição das FA.
Ler o Estadão é viajar em suas narrativas que variam de acordo com sua necessidade de sobrevivência.
Estadão, Moras, FA, Direito e GloboLixo, entre outros partícipes, tudo a ver.
Em minha opinião quem, de alguma forma, traz a narrativa de momento de um desses protagonistas da miséria moral, social e econômica brasileira, contribui, compartilha, apoia, auxilia … na derrocada do Brasil!
Estão fingindo?
Ou os ratos começam a abandonar o barco?
Essa lastimável ditadura do poder judiciário só ocorre porque temos um congresso ajoelhado e de rabo preso. E preciso rever todos os processos para a determinação dos componentes e o tempo de atuação dos ministros da suprema corte.
Este triste ser faz toda esta panacéia no Brasil, por culpa de um Congresso de m…., e naturalmente com os outros componentes do stf, que se borram, diante deste coiso….
Quero ver o Moraes combater as fake news dos canais de televisão como a Globo.