O ombudsman da Folha de S.Paulo deu a mão à palmatória. No artigo “Jornalismo declaratório”, publicado no sábado 19, José Henrique Mariante lista uma série de trapalhadas cometidas pelo jornal, ao longo da semana passada. Mariante critica ainda a cobertura de acontecimentos com base unicamente na declaração de pessoas, diferentemente do jornalismo tradicional, que exige investigação.
A primeira delas tem a ver com a suposta irritação do presidente Lula com o ministro da Justiça, Flávio Dino, noticiada pela Folha, e desmentida publicamente pelo petista. “O jornal registrou o pito, mas não esclareceu se havia tentado obter um outro lado com o Planalto”, reconheceu Mariante.
No dia seguinte à notícia a respeito da “briga”, mais paulada no jornal. Isso porque o impresso expôs na seção “Erramos” que não era da atriz Léa Garcia a imagem da chamada sobre sua morte na Primeira Página. “Cresce a lista de constrangimentos do jornal com obituários de mulheres”, disse.
Ombudsman da Folha trata do hacker da Vaza Jato
Mariante lembra ainda do “puxão de orelha” que a Folha recebeu naquele dia, mas, desta vez, do jornalista Glenn Greenwald, que atuou como parceiro do jornal na publicação da “Vaza Jato”. Greenwald criticou o jornal, por ter comprado sem interpelações o depoimento, carecendo de provas, do hacker Walter Delghatti Neto, segundo o qual o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu para invadir urnas e assumir a autoria de um grampo do ministro Alexandre de Moraes.
“‘Não tratar acusações sem provas como verdadeiras'”, disse Greenwald, em um comentário transcrito por Mariante. “‘Muitos na mídia estão ignorando isso hoje (com motivos óbvios)’, escreveu Greenwald ao trazer a reflexão para os dias atuais. Em outra postagem, sublinhou um título que dizia que Walter Delgatti não tinha provas sobre o que falava: ‘A única forma jornalisticamente responsável de descrever os acontecimentos’. O alerta não era só para a Folha.”
Advogado de Mauro Cid
No artigo, o ombudsman da Folha fala ainda sobre o advogado Cezar Bittencourt, que atua na defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e preso, por supostamente fraudar cartões de vacina.
“Ater-se ao que foi dito é perigoso”, observou Mariante. “O advogado do ajudante de ordens, escreveu Brasília Hoje, a nova newsletter da Folha, disse e se desdisse algumas vezes sobre o caso das joias. Revelou inclusive ter conversado com o colega defensor de Bolsonaro, que minimizou o episódio como algo protocolar, tal qual capitães a trocar flâmulas no início do jogo. Jornalismo não é ligar câmeras e microfones. É sobre quando ligar e desligar também.”
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A Folha é a mãe descuidada do Uol, mas fazem a típica canalhice do morde e assopra, onde a Folha morde o lulismo e seu inglório filho Uol assopra com a virulência bem particular dos mentirosos a soldo, dos intolerantes ao contraditório, da CENSURA radical a quem ousa contraditar os editoriais feitos de encomenda pelo lulismo. Gente como Josias de Souza, Kennedy Alencar, Chico Alves, Madeleine, Jamil Chade, Tenório, Carolina, Tales Faria, Zé Roberto de Toledo, Josmar Josino, Carlos Madeiro, e outros desimportantes aprendizes toscos do Torquemada, permitem que nos comentários de suas colunas podem chamar Bolsonaro, de genocida, miliciano, ladrão, que tudo bem. Mas se o assinante mostrar a eles que Marcelo Odebrecht e Palocci, sim, o Palocci delataram com provas, como exige a Lei ironicamente sancionada pela Dilma Rousseff, a criação de um caixa de 300 milhões de Reais para o Lula, a CENSURA dos colunistas com a conivência do Uol é certa. Leonardo Sakamoto e Reinaldo Azevedo são tão cientes das próprias onipotências, que sequer abrem suas áreas de comentários e isso é revelador sobre suas pobres almas venais. Daí, que em diversos casos de censura, sem que eu jamais tenha usado palavras de baixo calão ou caluniado, difamado e injuriado personagens da cleptocracia lulista, depois de ser sumariamente CENSURADO pelos Torquemadas de meia pataca das redações do Uol, recorri ao senhor Mariante, Ombudsman da Folha, mãe do Uol, mas ele, vasilinamente falou que notificaria o Uol para tomar providências. Como o modus operandi em favor do lulismo continuou com a CENSURA, entendi que o Uol está se lixando para o senhor Mariante pensa em defesa dos assinantes, ou é mesmo o clássico morde/assopra de num jogo combinado para iludir as pessoas. Não por acaso o IVC mostra a queda da Folha/Uol na direção da latrina da História. É o que merecem por mentir como só o Lula sabe fazer.
Jornaleco rumo à falência!
Continua um jornaleco falido e desacreditado .
Então, segue o baile! E, como sempre diz o brilhante jornalista Sílvio Navarro, a verdade é teimosa!