O candidato à Prefeitura de São Paulo José Luiz Datena agrediu, com uma cadeira, seu oponente Pablo Marçal (PRTB), depois de este relembrar uma denúncia de assédio sexual sofrida pelo apresentador em 2019. O caso, que teve como figura central a jornalista Bruna Drews, teria ocorrido em 2018.
Na época, Bruna e Datena trabalhavam na TV Bandeirantes. Ela afirmou que, durante uma confraternização da equipe em um restaurante na metade de 2018, Datena fez comentários “ofensivos e inapropriados”.
+ Leia mais notícias de Imprensa em Oeste
Segundo ela, Datena disse frases como “já bati muita p*** pra você, você nem imagina o quanto” e “é um desperdício você namorar uma mulher, não deve ter conhecido o homem certo”.
Ainda à época, Datena negou essas acusações, as quais seriam “calúnia”, e atribuiu a Bruna Drews problemas psicológicos. Em resposta às negações de Datena, Bruna reafirmou suas alegações e destacou os comentários sobre sua aparência, durante suas participações no programa Brasil Urgente, eram frequentes.
![YouTube video](https://i.ytimg.com/vi/4uXgkoE1XQM/hqdefault.jpg)
“Ele falou muito que estou delirando, que estou doente, mas eu confirmo todas as informações de assédio publicadas”, disse.
A alegação final de Bruna Drews contra Datena
![Datena agride Marçal](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/09/Datena-agride-Marcal.jpeg)
No entanto, depois de nove meses da denúncia inicial, Bruna protocolou uma retratação no cartório de São Bernardo do Campo, com o qual inocentou Datena de todas as acusações. Mais tarde, ela afirmou que foi mal orientada e induzida a assinar o documento.
Bruna também afirmou que o processo contra o apresentador recebeu o arquivamento da Justiça sem uma investigação adequada.
Leia também: “Marçal e os outros”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 232 da Revista Oeste
“A verdade é que meu processo de assédio sexual contra o apresentador inexplicavelmente foi arquivado”, disse. “Não houve investigação policial, não colheram meu depoimento e não ouviram nenhuma testemunha. A Justiça não me permitiu brigar pelos meus direitos.”